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Assumida como fator preponderante na insurreição despertada pelo aumento do metrô, a desigualdade do Chile é elevada, mas nas não se diferencia muito da do resto do continente — este, por sua vez, o mais desigual do mundo.
“O Chile tem uma desigualdade alta, mas parecida com a da região. Ele é um pouco mais desigual que Argentina e Uruguai, tidos como exemplos de menor desigualdade na América do Sul, e um pouco menos desigual que Brasil, Colômbia e México. Mas, quando se fala no tema, é necessário sempre considerar que a região é a mais desigual do mundo”, afirmou o diretor da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe das Nações Unidas (Cepal) em Brasília, Carlos Mussi.
Segundo o coeficiente de Gini, indicador que mede a desigualdade, a desigualdade no Chile em 2017 foi de 0,45, em comparação a 0,39 em Argentina e Uruguai, 0,51 na Colômbia, 0,50 no México e 0,54 no Brasil — o campeão da América Latina. O indicador varia entre 0 e 1 e, quanto mais elevado, maior a desigualdade registrada.
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