Respostas
Resposta: uma péssima leitora, uma não-escritora, e sobretudo alguém "cujo o coração bate de alegria vivíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa sobre a vida humana ou animal." p. 40
ler clarice é como surfar em um mar de divagação louca, e que de tão louca, faz o seu sentido. nesse livro que reúne algumas de suas crônicas publicadas em jornais, rola um sentimento de proximidade com a autora. como se estivéssemos à mesa de sua cozinha vendo-a fumar, tomando café e dizendo com um interesse entediado sobre o fazer da escrita fora da forma, cheio de vida e das coisas do mundo. ela se detém a pensar no ato de escrever para além de um oficio, mas como instinto de vida. sendo que para ela, na maioria das vezes, para viver ela escreve e ao escrever ela morre, e, portanto, vive.
~ “sinto que já cheguei quase à liberdade. a ponto de não precisar mais escrever, se eu pudesse, deixava meu lugar nesta página em branco: cheio do maior silêncio. e cada um que olhasse o espaço em branco, o encheria com seus próprios desejos”. p. 57
Explicação: espero ter te ajudado :)