Respostas
Explicação:
As frentes de educação na época eram os movimentos estudantis. Ao mesmo tempo, uma nova e mais radical organização estudantil, a União Metropolitana dos Estudantes, surgiu no Rio de Janeiro, unindo nacionalistas, comunistas, socialistas e trabalhadores. Mas em 1955, a UNE retornou às suas raízes esquerdistas, unindo forças com esse grupo sob uma ideologia de radicais progressistas.
Liderados pelo presidente da UNE, José Batista de Oliveira Júnior, eles organizaram uma greve contra as tarifas de bonde e, em uma conferência na Bahia em 1960, prometeram lutar pela democratização do ensino superior não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina. O governo brasileiro ainda tinha que reprimir as atividades da UNE, o que deu ao grupo a coragem de continuar extrapolando fronteiras. Em 1962, Enquanto o movimento estudantil simpatizava com a política do presidente João Goulart, eleito em 1963, eles acharam importante afirmar sua independência do governo nacional. Eles afirmavam que sua fidelidade era sempre e somente ao povo brasileiro.
Como tal, eles participaram de campanhas para reformas de alfabetização e saneamento nas áreas rurais do país, e encontraram espaços artísticos que lhes deram um espaço para colocar questões e produzir obras de arte positivas que incentivavam a mudança social. Foi o berço de uma nova cultura popular brasileira que foi ao mesmo tempo radical e universal, dando aos estudantes a agência para explorar seu impacto na comunidade intelectual maior.