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O Brasil é, historicamente, o principal parceiro comercial da Bolívia. É o primeiro destino das exportações bolivianas, devido à venda do gás natural, e segunda origem das importações do país. As relações econômicas com o Brasil têm impulsionado o desenvolvimento boliviano, em função da presença econômica brasileira no país, investimentos e remessas de imigrantes.
Brasil e Bolívia têm desenvolvido importante política de integração fronteiriça, a fim de tornar a fronteira um espaço de paz, cooperação e desenvolvimento econômico e social. Em 2011, foram criados os "Comitês de Integração Fronteiriça", com o objetivo de buscar soluções para questões específicas das zonas de fronteira. Foram realizadas as reuniões dos Comitês que operam em Corumbá/Puerto Suárez (2011 e 2018), Brasileia-Epitaciolândia/Cobija (2012), Cáceres/San Matías (2013) e Guajará-Mirim/Guayaramerín (2013 e 2016). Essa política de integração fronteiriça busca trazer efetivas melhorias à população local.
O permanente diálogo com o Governo boliviano é importante também para enfrentar desafios transversais, que exigem ações coordenadas para serem solucionados. São objeto de acompanhamento conjunto: o desenvolvimento e o controle das regiões de fronteira; e as ações de combate a ilícitos transnacionais e ao problema mundial das drogas. É notável o aumento da cooperação em matéria de combate a ilícitos transnacionais, sobretudo quanto ao problema das drogas, a exemplo do estabelecimento de agenda de cooperação Brasil-Bolívia-Peru.