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O filme se passa em Boston, e nos apresenta a um jovem de 20 anos (Matt Damon) que já teve algumas passagens pela polícia e servente de uma universidade, revela-se um gênio em matemática e, por determinação legal, precisa fazer terapia, mas nada funciona, pois ele debocha de todos os analistas, até se identificar com um deles. Após passar por alguns diretores e pular por diversos estúdios, o projeto caiu nas mãos do diretor Gus Van Sant. Corretamente, o diretor confia no roteiro e em seus atores deixando a câmera o mais perto possível deles, entendendo que não necessita de nada mirabolante ou extraordinário para que o público comprasse a história e se envolvesse com aqueles personagens. Diretor sensível e experiente, Van Sant comanda o filme com uma grande naturalidade em cada cena e que nos faz refletir sobre amizade, amadurecimento e como uma simples conversa pode ser confortante e inspiradora para muitas pessoas. Gostaria de citar, no mínimo, duas grandes cenas dirigidas pelo diretor que, mesmo tradicionais em seus enquadramentos, são bem marcantes (e tenho certeza que será para vocês também): a primeira, se passa em um parque onde acompanhamos o diálogo cheio de verdades e feridas entre o personagem de Matt Damon e seu psicólogo, interpretado por Robin Williams. A segunda, e melhor delas, se passa quando os dois discutem sobre os traumas na infância de Will, onde acaba em uma frase forte e significativa: "Não é sua culpa". A cada repetição da frase, os dois personagens se aproximam e a câmera aproxima o espectador dos dois, tornando aquela situação cada vez mais íntima e intensa.