A história vive um processo de aceleração desmedida que provoca uma ruptura profunda e insuperável dos cidadãos contemporâneos com o seu passado. Desse modo percebe-se que a memória necessita de suportes sociais para se preservar sem os quais ela perde suas referências na realidade e tende a desaparecer. Um exemplo significativo está na questão dos afrodescendentes, quilombolas, e as políticas de promoção da igualdade racial. “...Segundo a Constituição de 1988, caberia ao Estado brasileiro reconhecer, certificar, demarcar e titular as terras das comunidades remanescentes de quilombos espalhadas de norte a sul do País. Embates jurídicos e acadêmicos, mobilizações dos movimentos sociais e reações de setores ruralistas foram constantes. Há alegações sobre o suposto caráter inconstitucional e a superposição legislativa da regulamentação. Quem define que uma comunidade rural negra é remanescente de quilombo? Tão somente sua história, cultura, memória social e identidade autodeclarada de sua população? Ou a burocracia do Estado, com ações de comprovação documental, perícia e laudos antropológicos, históricos ou arqueológicos?...” In. YABET, Daniela; GOMES, Flávio. Memória, cidadania e direitos de comunidades remanescentes (em torno de um documento da história dos quilombolas da Marambaia)
Levando em consideração que a produção da memória histórica sempre foi instrumento de poder dos vencedores, “para destruir a memória dos vencidos...” (DECCA, 1992, p.133), faça um breve comentário sobre a questão do patrimônio histórico, seja do universo quilombola, ou não, e suas relações com cidadania.
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Temos que valorizar o patrimônio histórico, ele é uma herança
de um povo que antecedeu a nós, pois é um conjunto de bens e valores
representativos de uma nação, faz parte da nossa história e cultura, por isso a
necessidade de ser notado não somente pelo poder público mas por toda
sociedade, seria ótimo a atuação de ONGs
agindo em prol da preservação do patrimônio isso seria muito importante, auxiliando com iniciativas para a preservação e restaurações, mas a
sociedade precisa caminhar junto nessa
valorização do patrimônio histórico.
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