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A Conferência de Munique foi resultado direto da política expansionista colocada em prática por Adolf Hitler a partir de 1938. A política expansionista da Alemanha, nesse período, era resultado de um pilar da ideologia nazista, conhecido como lebensraum, ou “espaço vital”, em português.
O conceito de “espaço vital” (lebensraum), surgiu na Alemanha durante o século XIX e tinha como base a ideia de que os germânicos eram um “povo superior”. A partir dessa concepção, os alemães defendiam o ideal de que os germânicos (ou arianos, na terminologia nazista) tinham o “direito” de construir um império para que os alemães sobrevivessem.
Esse território de “direito”, segundo a ideia central, preconizava a anexação de regiões historicamente povoadas por povos germânicos ao território alemão, incluindo, naturalmente, uma série de regiões que pertenceram à Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial. Esses territórios, em geral, concentravam-se na região chamada Leste Europeu.
Adolf Hitler sabia que essa ideia somente iria adiante se a Alemanha possuísse uma considerável força militar. O plano era usar o contingente militar para amedrontar outras nações, mas, caso necessário, realizar as conquistas militarmente. A reorganização do exército alemão foi iniciada por Hitler entre 1934 e 1935.
Com o fortalecimento do exército alemão, Adolf Hitler sentiu-se confiante em iniciar seus movimentos de expansão territorial. O primeiro alvo dos alemães foi a Áustria, país vizinho etnicamente composto por uma população de origem germânica. Tentativas de anexar a Áustria já haviam sido realizadas na década de 1910, mas foram barradas por ingleses e franceses. Agora, em 1938, com o crescimento de seu poderio, a Alemanha sentia-se novamente segura em promover essa ideia.
Espero ter ajudado ;)