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O discurso à respeito da promoção e organização do espaço turístico amazônico é uma prática recente. As primeiras retóricas podem ser percebidas nas palavras do ex-presidente general Humberto Castelo Branco (1964/1967) durante a solenidade de instalação da I reunião de incentivo ao desenvolvimento da Amazônia, buscavam ações para o desenvolvimento e integração da região (SUDAM, 1968). Em suas palavras proferidas no teatro Amazonas, em Manaus no ano de 1966, é possível observar estes objetivos
“Por certo, não viestes aqui para ver a paisagem da Amazônia como fazem os turistas à cata de quadros exóticos. Homens de negócios, vitoriosos em outras partes do Brasil, estais preocupados em bem utilizar as facilidades concretas, que se oferece à iniciativa privada [...]. Estais, outrossim, como brasileiros, motivados pelo dever de criar riquezas numa região que hoje representa para todos nós um desafio de proporções colossais. [...] A partir de amanhã, ireis, por quase um semana, descer o grande rio. Não para uma excursão turística, pois aproveitareis o tempo no exame de planos e projetos...” (SUDAM, 1968, p. 40)
4Dois anos mais tarde, desta vez durante a reunião de instalação do conselho deliberativo da Superintendêndia de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), o coronel engenheiro João Walter de Andrade anunciava um apoio indireto às principais portas de entrada desta floresta. O seu interesse em reconstruir e modernizar os aeroportos das capitais amazônicas visava fornecer subsídios aos vôos internacionais (SUDAM, 1968). O reaparelhamento dos portos e a construção de outros haviam privilegiados as cidades de Belém, Manaus, Santarém e Maranhão, como estratégicas para o incentivo da mobilidade de pessoas e mercadorias na região.
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