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A pandemia de COVID-19, também conhecida como pandemia de coronavírus, é uma pandemia em curso de COVID-19, uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[7] A doença foi identificada pela primeira vez em Wuhan, na província de Hubei, República Popular da China, em 1 de dezembro de 2019, mas o primeiro caso foi reportado em 31 de dezembro do mesmo ano.[8][9] Acredita-se que o vírus tenha uma origem zoonótica, porque os primeiros casos confirmados tinham principalmente ligações ao Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan, que também vendia animais vivos.[3][4][10] Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou o surto uma pandemia.[11][12] Até 12 de novembro de 2020, pelo menos 51 292 597[5] casos da doença foram confirmados em pelo menos 189 países e territórios,[13] com cerca de 1 269 199 fatalidades reportadas e 33 400 848 pessoas curadas.[14]
Os cientistas chineses isolaram um novo coronavírus, o SARS-CoV-2, 70% semelhante na sequência genética ao SARS-CoV, e posteriormente mapearam e disponibilizaram a sua sequência genética.[15][16][17][18] Inicialmente, o vírus não mostrou a mesma gravidade do SARS, porém com um contágio maior.[19] As questões levantadas incluem se o vírus está circulando há mais tempo do que se pensava anteriormente, se Wuhan é realmente o centro do surto ou simplesmente o local em que foi identificado pela primeira vez com a vigilância e os testes em andamento, e se poderia haver uma possibilidade de que Wuhan seja um evento de superdispersão.[20][21]
Em 22 de janeiro de 2020, foi discutido por um comitê de emergência organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) se o incidente constituía uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC) sob os Regulamentos Internacionais de Saúde.[21] A decisão foi adiada por falta de informação.[22] Em 23 de janeiro de 2020, a OMS decidiu não declarar o surto uma PHEIC.[23] Entretanto, em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou o surto uma PHEIC, pedindo que "uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos".[24] A declaração fez com que esta fosse apenas a sexta vez que essa medida foi invocada pela OMS, desde a pandemia de H1N1 em 2009.[25] Na primeira semana de fevereiro de 2020, o número de mortes causado pelo novo coronavírus ultrapassou 800, superando o SARS, que matou 774 pessoas em todo o mundo entre 2002 e 2003.[26] Posteriormente, no mês de fevereiro, o número de mortes subiu para mais de 1 400, e ultrapassou 3 000 em março.[27]
De acordo com as pesquisas da Universidade de Agricultura do Sul da China, o pangolim pode ter sido o hospedeiro intermediário do vírus, enquanto pesquisas do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças, encontraram similaridade com a genética de morcegos e cobras.[28] Os cientistas estudaram mil amostras de animais selvagens e determinaram que os genomas das sequências de vírus estudadas no pangolim eram 99% idênticos aos dos pacientes infectados pelo coronavírus em Wuhan.[29] Em 11 de fevereiro de 2020, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS, anunciou o nome oficial da doença, que passaria a ser chamada de COVID-19, porque a palavra coronavírus refere-se ao grupo que o vírus pertence, e não à última cepa descoberta, sendo que o vírus em si foi designado por SARS-CoV-2.[30] O epidemiologista americano e consultor da OMS, Ira longiLni, alertou que cerca de dois terços da população mundial podem ser infectados pela COVID-19.[31] No dia 9 de março de 2020, o canal de notícias CNN passou a considerar o surto uma pandemia, sob justificativa de que o vírus encontrou um ponto de apoio em todos os continentes, exceto na Antártida, e que em vários países do mundo os casos continuam a crescer.[32] No dia 11 de março de 2020, a OMS declarou o surto como pandemia.[33] Os efeitos mundiais da pandemia incluem instabilidade social e econômica (queda do mercado global de ações),[34][35] corridas às compras,[36][37] xenofobia e racismo contra pessoas de descendência chinesa e do leste asiático,[38][39][40][41][42] a disseminação on-line de informações falsas e teorias da conspiração sobre o vírus,[43][44] e o encerramento de escolas e universidades em pelo menos 115 países, afetando mais de 1.6 bilhão de estudantes.[45] Até ao momento, a transmissão a animais de companhia como cães e gatos ainda não foi confirmada, sendo considerado que estes animais não transmitem a doença,[46] embora em um caso raro, um gato na Bélgica testou positivo.[47]
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