• Matéria: Direito
  • Autor: Rayssamorais1998
  • Perguntado 5 anos atrás

Imagine que uma dona de casa anunciou a venda de seu rim e de sua medula óssea por meio de um leilão, nos classificados de um jornal. A notícia foi bastante alardeada pela mídia. Segundo a mulher, ela havia esgotado todas as possibilidades de solucionar seus problemas financeiros, e precisava do dinheiro para quitar dívidas e cuidar de um filho com deficiência. Após a publicação do anúncio, a dona de casa não recebeu ligações de interessados no leilão, tampouco outro tipo de apoio.

De fato, o comércio de órgãos é proibido pela legislação brasileira e pelo Conselho de Saúde, e, por isso, a desesperada atitude da mulher foi considerada ilegal na opinião de todos os advogados entrevistados na ocasião. Entretanto, certo advogado afirmou à dona de casa que nenhuma lei brasileira pode proibir a pessoa de fazer o que bem entender com seu corpo. Um juiz disse que a lei da proibição é bem clara, e que a atitude da mulher expressava bem o seu desespero por apoio frente a suas inúmeras necessidades, mas nem isto legitimaria o desejo dela de dispor dos próprios órgãos.

Respostas

respondido por: jenniffergoncalves76
8

Resposta:

Explicação:

O comportamento de venda de órgãos é um ato moralmente não aceito pela população em geral.

- Profissionais da saúde, agindo por uma má índole, poderiam se beneficiar da prática sem se preocupar com a saúde e o bem-estar dos doadores.

- Uma analogia a outras leis que resguardam a integridade física dos indivíduos, uma vez que tais leis já condenam os vários tipos de lesão corporal.

- O corpo humano deve ser considerado coisa fora do comércio ou do mercado, e essa é a questão ética que deve direcionar os transplantes de órgãos e tecidos e os avanços científicos em nossa sociedade, uma vez que há maus profissionais em qualquer área, e transplantes podem estar sendo feitos mediante pagamento, entre pessoas vivas, em lugares capacitados ou não.

- O fato de que os órgãos, tecidos e as células do homem fazem parte de seu ser, de sua pessoa, participam de sua dignidade, devendo ser respeitados.

- Os profissionais habilitados para fazer a retirada de um órgão têm um compromisso com o bem-estar, com a saúde e com a integridade de todos os seres humanos.

- O comércio tornaria problemática a oferta ilícita de disposição de órgãos vitais para salvaguardar a vida de outrem por meio de doações.

respondido por: lauradeAguiar
2

O desafio parte do consentimento de que a atitude da dona de casa é moralmente e legalmente errática. De fato, a legislação vigente no Brasil estabelece a proibição do comércio de órgãos. Dentre os argumentos esperados como resposta a este desafio, podemos citar:

- O comportamento de venda de órgãos é um ato moralmente não aceito pela população em geral.

- Profissionais da saúde, agindo por uma má índole, poderiam se beneficiar da prática sem se preocupar com a saúde e o bem-estar dos doadores.

- Uma analogia a outras leis que resguardam a integridade física dos indivíduos, uma vez que tais leis já condenam os vários tipos de lesão corporal.

- O corpo humano deve ser considerado coisa fora do comércio ou do mercado, e essa é a questão ética que deve direcionar os transplantes de órgãos e tecidos e os avanços científicos em nossa sociedade, uma vez que há maus profissionais em qualquer área, e transplantes podem estar sendo feitos mediante pagamento, entre pessoas vivas, em lugares capacitados ou não.

- O fato de que os órgãos, tecidos e as células do homem fazem parte de seu ser, de sua pessoa, participam de sua dignidade, devendo ser respeitados.

- Os profissionais habilitados para fazer a retirada de um órgão têm um compromisso com o bem-estar, com a saúde e com a integridade de todos os seres humanos.

- O comércio tornaria problemática a oferta ilícita de disposição de órgãos vitais para salvaguardar a vida de outrem por meio de doações.

Perguntas similares