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Resumo
Frente à necessidade de estratégias globais para um mundo sustentável, discute-se a mobilidade
humana abordando questões sobre cidade, sustentabilidade e saúde, sob prisma interdisciplinar,
propondo mudanças ao paradigma de planejamento urbano, considerando os âmbitos da
mobilidade, da saúde pública, da qualidade de vida e da sociabilidade. Problemas como
externalidades negativas (poluição, congestionamentos, acidentes), associados à crise dos
transportes públicos, são agravados por questões ligadas ao paradigma hegemônico de
planejamento e gestão urbanos, voltados para o automóvel. Orçamentos comprometidos com
estrutura viária e externalidades do modelo (poluição, acidentes, hospitalização, mortes) dificultam
a construção de um novo paradigma de mobilidade urbana, socialmente justa e ambientalmente
prudente. Analisam-se fatores da vida urbana contemporânea que facilitam o sedentarismo (falta
de segurança, falta de locais e equipamentos adequados, projetos de incentivo etc.), bem como a
necessidade de inclusão de inúmeros brasileiros aos sistemas de transporte. Algumas propostas
foram estabelecidas, visando à Mobilidade Urbana Sustentável: garantir multicentralidade no
planejamento urbano para não gerar necessidades de viagens motorizadas; reformulação do
desenho urbano (sistema viário/acesso local/caminhos); participação social; incentivar uso de
meios não motorizados (ciclovias, deslocamentos a pé, boas calçadas, paisagismo, segurança);
priorizar os transporte públicos etc.
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