• Matéria: Português
  • Autor: Isa1888
  • Perguntado 5 anos atrás

(UFPA) Ao tratar de Alphonsus de Guimaraens, o crítico literário Alfredo Bosi afirma:

No poeta mineiro, passadista e decadente, há um homem preso às franjas de uma religiosidade espantada, cuja função última é a de evocar o fantasma da morte para reprimir os assaltos obsedantes dos três “inimigos da alma”: diabo, carne e mundo.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1989. p. 314.

Podemos observar essas características do ‘poeta mineiro’ expressas nos versos da alternativa

A
Quando Ismália enlouqueceu,

Pôs-se na torre a sonhar...

Viu uma lua no céu,

Viu outra lua no mar.


B
Ó cisnes brancos, cisnes brancos,

Por que viestes, se era tão tarde?

O sol não beija mais os flancos

Da montanha onde morre a tarde


C
Venham as aves agoireiras,

De risada que esfria os ossos

Minh’alma, cheia de caveiras,

Está branca e padre-nossos


D
Dir-se-ia que naquele doce instante

Brincavam duas cândidas crianças...

A brisa, que agitava as folhas verdes,

Fazia-lhe ondear as negras tranças!


E
A serviço da Vida fui,

a serviço da vida vim;

só meu sofrimento me instrui,

quando me recordo de mim.

Respostas

respondido por: gabi120S
8

Resposta:

(C) Venham as aves agoireiras,

De risada que esfria os ossos...

Minh’alma, cheia de caveiras,

Está branca e padre-nossos.  

Explicação:


Isa1888: valeu
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