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A perda de força da monarquia no Brasil na década de 1880 foi um movimento contrastante com o crescimento econômico e avanços sociais no país; deixando de acreditar na monarquia como forma viável de governo — principalmente após a filha Isabel, ser a única restante para o trono após a morte dos filhos homens — D. Pedro II não enxergava o futuro da família luso-brasileira no país com otimismo.
Se por um lado Pedro II acreditava que uma mulher governando o Brasil era uma condição inaceitável, Isabel não manifestava nenhum desejo de suceder a coroa. Dessa maneira, nenhum dos dois fizeram questão de preparar o assunto, até 1881, com uma surpresa que acometeu o monarca.
Com a saúde piorando em decorrência da ausência de exercícios físicos e péssimos hábitos alimentares, o último imperador já usava óculos pincenê e próteses dentárias quando decidiu se afastar do governo, de maneira gradativa. Tentando ocultar as dificuldades de locomoção, passeava pelo Rio de Janeiro, em mercados locais e escolas, chegando a comer nos refeitórios junto aos estudantes, abolindo rituais e protocolos.