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Explicação:
História da produção de cana-de-açúcar no mundo
A cana-de-açúcar enfrentou, no decorrer dos séculos, diversas disputas e
conquistas e estimulou homens e nações. A ocupação do território brasileiro ocorreu
por meio da produção de açúcar iniciada no século XVI, devido à necessidade de
colonização, defesa e exploração das riquezas presentes no território nacional. Essa
matéria-prima tinha grande demanda mundial, estabelecendo-se a produção em
larga escala para o mercado europeu, baseando-se no uso e na exploração da terra a
partir da agricultura extensiva (AVANCINI, 1991).
Nessa época, a maioria dos trabalhadores era escrava, sendo primeiramente de
origem indígena e depois africana. Após a divisão das capitanias hereditárias, duas
delas, de Pernambuco e São Vicente, conseguiram estabelecer com sucesso a lavoura
canavieira. Nessa ocasião, mostrou-se à Coroa a viabilidade das empresas açucareiras
no Novo Mundo. Em seguida, a região Nordeste tornou-se o núcleo produtor mais
importante durante o período colonial brasileiro (AVANCINI, 1991; MIRANDA,
2008).
Nesse momento, a comercialização era exclusivamente com a metrópole, por
meio do pagamento de taxas nos portos de Lisboa, Porto e Viana ou Cádiz. Com o fim
da hegemonia espanhola nos mares, ocorreu a intensificação do tráfico holandês com
o Brasil e as atividades de refino e comércio de açúcar na Europa foram ampliadas
(AVANCINI, 1991).
De acordo com Machado (2003), em 1532 a cana-de-açúcar tornou-se a
primeira atividade agrícola do País. Adaptou-se bem ao solo nordestino, com a
vantagem de contar com a produção próxima do mercado europeu.
Em 1600, o Brasil tornou-se o maior produtor de açúcar do mundo. No País, os
holandeses emprestavam o capital, exigindo em troca os direitos de refinação e
distribuição no mercado europeu, assim como o transporte de Portugal (MACHADO,
2003).
Para o controle da produção e comercialização do açúcar, era essencial ocupar
e tomar posse de parte do território colonial brasileiro, local em que era produzido.
Em 1624, os holandeses invadiram o Nordeste pela primeira vez, mas a ocupação
durou menos de um ano. A segunda invasão ocorreu em 1630 em Pernambuco e, a
partir dessa região, os holandeses conseguiram estabelecer o controle de grande parte
do litoral brasileiro.
O chamado Brasil-Holandês foi então governado pelo conde Maurício de
Nassau, que chegou em 1637. Durante seu governo (que durou de 1637 a 1644),
Nassau constituiu uma administração eficiente e um bom relacionamento com os
senhores de engenho da região. Dessa forma, foram concedidos aos proprietários de
engenho recursos financeiros para a fabricação do açúcar (AVANCINI, 1991).
Os holandeses permaneceram em Pernambuco até 1654, quando foram
expulsos. A saída do Nordeste brasileiro induziu os holandeses a iniciarem a
produção açucareira no Caribe, seguidos mais adiante pelos ingleses e franceses, o
que ocasionou o final do monopólio do açúcar no Brasil (AVANCINI, 1991).
No início do século XVIII, a produção açucareira da França e da Inglaterra nos
caribes apresentou alto crescimento, o que levou o Brasil a perder sua importância na
produção mundial. A partir de 1670, o valor exportado sofreu baixas acentuadas, com
redução de 40% em relação ao que havia sido no auge do ciclo (MIRANDA, 2008). Já
em 1760, com o auge do ciclo do ouro, começou uma fase de declínio significativo da
cana. A decadência do açúcar nordestino levou a transferência da capital de Salvador