• Matéria: Química
  • Autor: vanessa050191
  • Perguntado 5 anos atrás

dados sobre a cana de açúcar de 1980 a 2018​

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respondido por: PYPYTRO
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Resposta:

OHAYŌ AQUI ESTA ALGUNS DADOS MAS NÃO DESSE ANOS MAS ESPERO AJUDA ❤️

Explicação:

História da produção de cana-de-açúcar no mundo

A cana-de-açúcar enfrentou, no decorrer dos séculos, diversas disputas e

conquistas e estimulou homens e nações. A ocupação do território brasileiro ocorreu

por meio da produção de açúcar iniciada no século XVI, devido à necessidade de

colonização, defesa e exploração das riquezas presentes no território nacional. Essa

matéria-prima tinha grande demanda mundial, estabelecendo-se a produção em

larga escala para o mercado europeu, baseando-se no uso e na exploração da terra a

partir da agricultura extensiva (AVANCINI, 1991).

Nessa época, a maioria dos trabalhadores era escrava, sendo primeiramente de

origem indígena e depois africana. Após a divisão das capitanias hereditárias, duas

delas, de Pernambuco e São Vicente, conseguiram estabelecer com sucesso a lavoura

canavieira. Nessa ocasião, mostrou-se à Coroa a viabilidade das empresas açucareiras

no Novo Mundo. Em seguida, a região Nordeste tornou-se o núcleo produtor mais

importante durante o período colonial brasileiro (AVANCINI, 1991; MIRANDA,

2008).

Nesse momento, a comercialização era exclusivamente com a metrópole, por

meio do pagamento de taxas nos portos de Lisboa, Porto e Viana ou Cádiz. Com o fim

da hegemonia espanhola nos mares, ocorreu a intensificação do tráfico holandês com

o Brasil e as atividades de refino e comércio de açúcar na Europa foram ampliadas

(AVANCINI, 1991).

De acordo com Machado (2003), em 1532 a cana-de-açúcar tornou-se a

primeira atividade agrícola do País. Adaptou-se bem ao solo nordestino, com a

vantagem de contar com a produção próxima do mercado europeu.

Em 1600, o Brasil tornou-se o maior produtor de açúcar do mundo. No País, os

holandeses emprestavam o capital, exigindo em troca os direitos de refinação e

distribuição no mercado europeu, assim como o transporte de Portugal (MACHADO,

2003).

Para o controle da produção e comercialização do açúcar, era essencial ocupar

e tomar posse de parte do território colonial brasileiro, local em que era produzido.

Em 1624, os holandeses invadiram o Nordeste pela primeira vez, mas a ocupação

durou menos de um ano. A segunda invasão ocorreu em 1630 em Pernambuco e, a

partir dessa região, os holandeses conseguiram estabelecer o controle de grande parte

do litoral brasileiro.

O chamado Brasil-Holandês foi então governado pelo conde Maurício de

Nassau, que chegou em 1637. Durante seu governo (que durou de 1637 a 1644),

Nassau constituiu uma administração eficiente e um bom relacionamento com os

senhores de engenho da região. Dessa forma, foram concedidos aos proprietários de

engenho recursos financeiros para a fabricação do açúcar (AVANCINI, 1991).

Os holandeses permaneceram em Pernambuco até 1654, quando foram

expulsos. A saída do Nordeste brasileiro induziu os holandeses a iniciarem a

produção açucareira no Caribe, seguidos mais adiante pelos ingleses e franceses, o

que ocasionou o final do monopólio do açúcar no Brasil (AVANCINI, 1991).

No início do século XVIII, a produção açucareira da França e da Inglaterra nos

caribes apresentou alto crescimento, o que levou o Brasil a perder sua importância na

produção mundial. A partir de 1670, o valor exportado sofreu baixas acentuadas, com

redução de 40% em relação ao que havia sido no auge do ciclo (MIRANDA, 2008). Já

em 1760, com o auge do ciclo do ouro, começou uma fase de declínio significativo da

cana. A decadência do açúcar nordestino levou a transferência da capital de Salvador

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