Respostas
Após revolução industrial, a distância entre os continentes diminuiu. A tecnologia e os meios de comunicação de massa tornaram a vida das pessoas mais fáceis e as aproximou. Por meio da tv e da internet, é possível conhecer países, seus costumes e suas tradições. Trazendo para dentro da casa das pessoas as culturas de diferentes povos, globalizando essa cultura.
Porém a globalização da cultura pode ser ruim, a maioria dos meios de comunicação de massa impõe sobre as pessoas aquela cultura que deve ser seguida.
Resposta:
O espaço geográfico encontra-se repleto de elementos próprios do processo de globalização, como as antenas de TV e celular, os meios de transporte cada vez mais modernizados, os cabos de fibra óptica, as redes (que nem sempre são visíveis, mas se fazem presentes no espaço), entre outros elementos.
Isso também acontece com a cultura. O espaço geográfico constrói suas bases em inúmeros campos e configurações (economia, política, sociedade, educação), de modo que a cultura encontra-se plenamente inserida nesse contexto. Assim, observam-se as transformações das paisagens que variam do natural ao cultural, carregando ambientes constitutivos de todas as sociedades capitalistas, mas com elementos culturais locais ou regionais, que denotam a singularidade dos lugares.
Mas como podemos compreender o comportamento e as transformações da cultura na era da globalização? Como elas se expressam em um espaço social cada vez mais interligado com o global? É possível dizer que estamos passando por uma padronização cultural?
Com a Globalização, ampliaram-se as facilidades de comunicação e, consequentemente, a transmissão dos valores culturais. Assim, observa-se que as diferentes culturas e os diferentes costumes podem se interagir sem a necessidade de uma integração territorial. Entretanto, observa-se também que esse processo não se dissemina de forma igualitária, de modo que alguns centros economicamente dominantes transmitem em maior número os seus elementos culturais.
Um exemplo disso é a chamada Indústria cultural, termo criado por sociólogos no início do século XX, mas que se mantém atual. Essa indústria é capaz de gerar e controlar os padrões de comportamento e os costumes das pessoas, como as roupas, os padrões de etiqueta e comportamento, as atividades de lazer que exercem etc.
Por esse motivo, muito se fala em uma homogeneização das culturas, isto é, a padronização dos modos de ser e agir dos indivíduos com base em uma referência dominante, fazendo sucumbir os valores locais e tradicionais. Nesse sentido, muitos acusam o processo de globalização de ser um sistema perverso, uma vez que ele não se democratiza inteiramente e só atinge os setores economicamente dominantes do mundo e das sociedades.
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Por outro lado, à medida que os sistemas de comunicação, informação e transporte vão elevando a sua capacidade de disseminação, observamos também a possibilidade dos costumes e valores locais se interporem aos elementos globais. Isso ocorre a partir do momento em que comunidades tradicionais ou culturas regionais conseguem disseminar e divulgar para além de suas fronteiras as suas características. Com base nessas concepções, há quem diga que a Globalização, na verdade, promove uma heterogeneização cultural.
Por fim, é necessário observar que há uma hierarquia nos sistemas de comunicação. Apesar do advento da internet e da possibilidade de expressão por parte de inúmeras pessoas, ainda algumas formas de pensamento e ideias socialmente dominantes sobrepõem-se às demais, através do uso preferencial sobre os elementos midiáticos, a exemplo do que ocorre com filmes e seriados, geralmente mantidos sob um padrão e influenciando os estereótipos comportamentais. Nesse sentido, muitos são os que afirmam que, na verdade, o que ocorre é uma hegemonização cultural na globalização.
Mas antes de tirarmos uma conclusão definitiva sobre os elementos culturais e suas transformações na mundialização das sociedades, é necessário estarmos sempre atentos aos eventos e informações, sempre com a preocupação de compreender e assimilar os fatores modernos da sociedade, sem negar ou sobrepor os valores tradicionais dela constitutivos.
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