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A Lei de Charles é uma lei dos gases perfeitos. Esta lei diz respeito às transformações isobáricas, isto é, aquelas que se processam a pressão constante, cujo enunciado é o seguinte:

Uma animação demonstrando a relação entre o volume e a temperatura à pressão constante.
À pressão constante, o volume de uma determinada massa de gás é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta.[1]
essa relação de proporcionalidade pode ser descrita como:
{\displaystyle {\frac {V}{T}}={\mbox{constante}}}
Jacques Charles observou, em 1787, que todos os gases têm aproximadamente o mesmo coeficiente de dilatação volumétrica β ≈ 1/273 °C-1.
Isto, em 1802, foi verificado experimentalmente com maior precisão por Joseph Gay-Lussac. O valor atualmente aceito é:
{\displaystyle \beta \approx {\frac {1}{273,15}}{\text{°C}}^{-1}}
Logo, sabendo da equação de dilatação volumétrica descrita por
{\displaystyle \Delta {V}=V-V_{0}={V_{0}}{\beta }\Delta {T}},
onde:
β é o coeficiente de dilatação volumétricaV0 é o volume do gás correspondente a 0 °CV é o volume do gás à temperatura ΔT na escala CelsiusT0 = 273,15 KT = ΔT + 273,15 K, sempre à pressão constante P = 1 atm.
Assim, podemos manipular algebricamente a equação acima:
{\displaystyle {\frac {V-V_{0}}{V_{0}}}={\beta }\Delta {T}\to {\frac {V}{V_{0}}}-{1}={\beta }\Delta {T}}
Como β ≈ 1/273 °C-1, podemos substituir na equação acima e continuar com as operações algébricas:
{\displaystyle {\frac {V}{V_{0}}}={\frac {1}{273,15}}\Delta {T}+{1}}{\displaystyle {V}={\frac {V_{0}}{273,15}}\Delta {T}+{V_{0}}}{\displaystyle {V}={\frac {V_{0}}{273,15}}\Delta {T}+{\frac {273,15V_{0}}{273,15}}}{\displaystyle {V}={\frac {V_{0}}{273,15}}(\Delta {T}+{273,15})}{\displaystyle {\frac {V}{V_{0}}}={\frac {\Delta {T+273,15}}{273,15}}}
Assim como definido anteriormente, T0 = 273,15 K e T = ΔT + 273,15 K e sendo ΔT a temperatura final do gás na escala Celsius:
{\displaystyle {\frac {V}{V_{0}}}={\frac {T}{T_{0}}};\qquad {P}={\mbox{constante}}}
Desta maneira, aumentando a temperatura de um gás a pressão constante, o seu volume aumenta, e diminuindo a temperatura, o volume também diminui. Teoricamente, ao cessar a agitação térmica das moléculas, a pressão é nula, e atinge-se o zero absoluto, ou seja, o volume tende a zero.
A representação gráfica da transformação isobárica, no gráfico do volume pela temperatura absoluta, é uma reta.
Explicação:
espero ter ajudado