• Matéria: Geografia
  • Autor: maria201280
  • Perguntado 5 anos atrás

O que é desemprego estrutural​

Respostas

respondido por: belliiablono
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Resposta:

Desemprego estrutural, em economia, é o descompasso entre empregos disponíveis e os níveis de habilidade dos desempregados. Se diferencia de outros tipo de desemprego, como o cíclico, pois é causado por fatores externos ao ciclo do negócio.

respondido por: gabriellegatomarinho
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Desemprego estrutural é a falta de trabalho que tem como principais causas as mudanças estruturais na economia. Essas alterações podem ser novas tecnologias nos processos produtivos, novos padrões de consumo, transformação nos modelos de negócio, entre outros fatores que impactam o mercado.

No mundo contemporâneo, esse tipo de desemprego é impulsionado pelo avanço da automação e novas formas de organização do trabalho em um cenário digital e globalizado. Embora essas dinâmicas também gerem novas profissões e demandas, muitas vezes o ritmo de extinção de postos de trabalho é mais intenso — levando ao aumento no número de desempregados.

A principal característica do desemprego estrutural é sua longa duração, que reduz as chances de reintegração dos trabalhadores no mercado.

As pessoas mais afetadas pelo desemprego estrutural são os trabalhadores de baixa remuneração que não conseguem acompanhar o ritmo das mudanças no mercado de trabalho. Quando o problema atinge o nível estrutural, é sinal de que uma parcela da população não tem perspectivas de empregabilidade e condições para alcançá-la.

Mas os profissionais qualificados e técnicos também são atingidos, principalmente quando seus postos de trabalho são substituídos por soluções de automação. Por isso, é importante buscar a atualização e requalificação para não entrar para as estatísticas do desemprego estrutural.

Outro sinal claro do desemprego estrutural é o crescimento do trabalho informal, que se torna a principal fonte de renda da população que não consegue voltar ao mercado de trabalho. No Brasil, a taxa de informalidade bateu seu recorde histórico em 2019: 41,1% em média, representando um contingente de 38,3 milhões de trabalhadores informais, segundo dados do IBGE publicados na Época Negócios.

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