Respostas
Resumo: O trabalho teve por objetivo analisar a percepção de alunos e alunas
em relação ao homem que dança, proporcionando práticas nas aulas de
Educação Física que estimulassem o fortalecimento da dança na escola e da
luta contra o preconceito. As atividades envolveram estudantes do nono ano do
Ensino Fundamental e contaram com aplicação de questionário, filmes,
apresentações, textos e atividades práticas. A realização das ações foi
satisfatória, houve demonstração de interesse e comprometimento por parte
dos alunos na execução de todas as etapas desenvolvidas. Nesse sentido,
apresenta-se a dança como possibilidade de trabalho nas aulas de Educação
Física, com a finalidade de desmistificar estereótipos, superar preconceitos nas
relações de gênero, estimulando atitudes de respeito mútuo e valorização da
diversidade no ambiente
Podemos combater o preconceito e os estereótipos na dança respeitando a diversidade, as escolhas pessoais e os sonhos do próximo, pois a dança, assim como outras atividades, não possui gênero.
O preconceito pode significar uma ideia pré-concebida, uma opinião antecipada, cujo argumento é infundado e ausente de exame crítico.
Uma pessoa preconceituosa expressa generalização e sentimentos hostis como intolerância e discriminação voltada para crenças, comportamentos, tendências e sentimentos que são frutos de ignorância. As formas mais comuns de preconceito é o racial, o social, de gênero, o linguístico e o religioso.
Estabelecido pelo senso comum, o estereótipo se dá a partir de um conceito ou imagem pré-concebida que padroniza, generaliza, delimita e define algo ou alguém a partir da aparência, do comportamento, etc. As formas comuns de estereótipo é o racial cultural, o de gênero, o profissional, o socioeconômico, o religioso e o de beleza.
Podemos dizer que no mundo da dança predomina o que é categorizado como estereótipo de gênero e preconceito de gênero quando observamos que há, por exemplo, dança de menina sendo o ballet e dança de menino sendo o hip hop. O que não pode ser verdade, pois em todos os tipos de dança há diversidade de gênero e profissionais competentes para exercê-la.
Assim, para combatermos o preconceito e os estereótipos impostos à dança, devemos respeitar a diversidade, as escolhas pessoais e os sonhos de cada um, pois a qualquer tipo de dança deve e é livre de imposições de gênero.
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