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Jamanta
A jamanta (Mobula birostris, previamente Manta birostris antes da reclassificação em 2017), também conhecida como manta, maroma (nos Açores), morcego-do-mar, peixe-diabo,raia-diabo ou juneco, é uma espécie de peixes cartilagíneos (Chondrichthyes) pelágicos, oceânicos da família Myliobathidae e a maior espécie actual de raias. Encontra-se nas regiões tropicais e subtropicais de todos os oceanos, tipicamente perto de recifes de coral.
A jamanta tem o corpo em forma de losango e uma cauda longa sem espinho e pode atingir sete metros de envergadura e pesar até 1,350kg. Podem viver até 20 anos. Estes peixes não têm verdadeiros dentes e alimentam-se de plâncton e pequenos peixes, sendo portanto inofensivos. Ocasionalmente, podem aproximar-se de um barco ou de mergulhadores e podem executar curtos “voos” fora da água. Têm a maior taxa de volume de cérebro em relação ao do corpo de todos os tubarões e raias[1].
Durante as suas migrações, as jamantas efetuam mergulhos frequentes até profundidades de quase dois quilómetros (entre os maiores alguma vez medidos para um animal marinho), onde as temperaturas da água atingem os três graus centígrados.[2]
Índice
1 Outras espécies
2 Cultura popular
3 Interação com o homem
4 Em cativeiro
5 Referências
6 Ligações externas
Outras espécies
A jamanta era considerada uma única espécie, porém, o gênero foi dividido em duas espécies: a jamanta oceânica e a jamanta de recife, de menor tamanho.
Cultura popular
Os antigos moche do Peru adoravam o mar e seus animais e foram encontradas várias pinturas de jamantas nos seus artefactos.[3]
Modernamente, a jamanta continua ser fonte de inspiração. Por exemplo, é utilizada como símbolo dos Tampa Bay Rays, um time da Major League Baseball de St. Petersburg, na Flórida, cujo nome original era os “Devil Rays” (raias-diabos). Em 2009, o SeaWorld Orlando lançará a Manta, uma montanha-russa onde os passageiros vão num carro em forma de jamanta.[4]
Dois filmes da década de 1930 usaram a aparência terrífica da jamanta: The Sea Bat (“O Morcego do Mar”), com Boris Karloff, e o filme de 1936 “The Sea Fiend” (“O Perigo do Mar”), refeito em 1946 como “Devil Monster” (O Monstro Diabólico).
Interação com o homem
São animais que geralmente não temem o ser humano, inclusive em determinados locais como a ilha de Big Island no Havaí elas tem um encontro diário com dezenas de mergulhadores em um mergulho noturno, onde esse animais são atraídos pelo plâncton que as luzes dos mergulhadores atraem.
Em um arquipélago como o de Revillagigedo no México esses animais são uma grande atração para os mergulhadores que buscam encontros com grandes animais.
Em cativeiro
É difícil manter jamantas em cativeiro, principalmente devido ao seu tamanho. Porém, o Oceanário de Lisboa possuía uma até há bem pouco tempo, que foi posteriormente reintroduzida no seu habitat natural[5], o Georgia Aquarium possui três.