Cavador do Infinito
Cruz e Sousa
Com a lâmpada do Sonho desce aflito
E sobe aos mundos mais imponderáveis,
Vai abafando as queixas implacáveis,
Da alma o profundo e soluçado grito.
Ânsias, Desejos, tudo a fogo, escrito
Sente, em redor, nos astros inefáveis3.
Cava nas fundas eras insondáveis
O cavador do trágico Infinito.
E quanto mais pelo Infinito cava
mais o Infinito se transforma em lava
E o cavador se perde nas distâncias...
Alto levanta a lâmpada do Sonho.
E como seu vulto pálido e tristonho
Cava os abismos das eternas ânsias!
(A)aspiração dos simbolistas de integrar à poesia conteúdos místicos, recorrendo ao sonho para se libertar da infelicidade.
(B)preferência do poeta por versos sem rima que ilustram a impessoalidade e o objetivismo dos parnasianos.
(C)apego dos pré-modernistas a tudo o que acontece em tempo real e que se distancia do tempo imaginário de seus delírios.
(D)reflexão sobre a dimensão social e os sentimentos humanos diante de uma vida de sofrimentos.
(E)sensibilização dos poetas românticos pelos problemas emocionais causados pelo mal do século.
Respostas
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17
Resposta:
alternativa a)
Explicação:
esse texto é claramente simbolista, a lâmpada do sono seria uns desses símbolos
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1
Resposta:
Primeira alternativa
Explicação:
confia, A de AMEM
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