Explique a filosofia da história de cunho progressista que se consolida no século XVIII, a partir da Europa.
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Resposta:
Filosofia da história é o estudo do processo histórico e de seu desenvolvimento. Também remete à reflexão sobre o conhecimento histórico, assim como às possibilidades e os modos de obtê-lo. Ela se preocupa com questionamentos básicos a respeito da história e de sua epistemologia. É comum atribuir ao século XVIII o nascimento da filosofia da história, a partir dos escritos de filósofos como Giambattista Vico, Johann Gottfried von Herder, e Voltaire, sendo o último o primeiro a usar esse termo. Apesar disso, elementos da filosofia da história, presentes em reflexões sobre o tempo, existem desde a Antiguidade e o Medievo. Também vale ressaltar que a filosofia da história não se restringe à Europa Ocidental. Filosofias da história se desenvolveram no mundo muçulmano e na Índia. Ainda que não seja uma regra, as filosofias da história elaboradas desde o século XVIII até meados do século XIX se preocuparam com uma história universal de cunho metafísico, ou seja, procuravam um sentido para o curso da humanidade. Com a disciplinarização das áreas do conhecimento ocorridas no século XIX, principalmente a partir do positivismo lógico, o valor universal dessas filosofias passa a ser questionado. Isso dá lugar a novas questões, agora, mais relacionadas à natureza e ao processo de obtenção do conhecimento histórico. Os eventos históricos do século XX, como as Guerras Mundiais, o processo de descolonização, a intensificação do consumo de bens e o giro linguístico, vão tecer um panorama controverso da própria história, diversificando ainda mais o posicionamento de historiadores, filósofos e críticos literários a respeito da filosofia da história.
Resposta:
A ideia da história como um itinerário de progresso surgiu em meados do século XVI. O Iluminismo e a Revolução Francesa consagraram essa concepção de tempo bem como o filósofo Immanuel Kant , que afirmou que o futuro seria diferente do passado e do presente – ele seria melhor. Trata-se, claramente, de uma visão otimista da história.
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