• Matéria: Português
  • Autor: yasmin3090
  • Perguntado 5 anos atrás

em um editorial e de quem é opinião evidênciada? ​

Respostas

respondido por: vinieduweiss
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Resposta:Estudos em lingüística, nos últimos anos, têm procurado explicitar os usos

que são feitos da linguagem para veicular ‘discursos’ , ou seja, formas de ver e

expressar o mundo, bem como as experiências a partir de uma perspectiva

específica (FAIRCLOUGH,1995a, p.135). Dessa forma, a análise de gêneros

textuais, associados a diferentes contextos de produção e consumo de textos, tem

contribuído para explicitação do modo em que o uso da linguagem é socialmente

construído em conexão com um tipo particular de atividade social (idem). Dentre

os diversos contextos particulares que oportunizam essa análise, tomou-se a

mídia, em virtude de sua linguagem ser usada em uma situação social de

comunicação, tendo um papel vital na difusão das mudanças sociais. Definiu-se o

gênero editorial para análise devido ao seu caráter opinativo (MELO 1994, p.59),

que tem por objetivo atuar sobre o devir dos leitores, levando-os a agir numa

dada direção, apresentando, portanto, características do discurso exortativo

(LONGACRE,1992, p.100-1). Assim, os editoriais oferecem material de análise

sobre a produção da mídia, com suas visões particulares de mundo e seu poder

de persuasão. Este trabalho pretende contribuir para estudos na área da

linguagem, pois investiga a organização do gênero editorial, suas estratégias

retóricas, através do uso de marcadores metadiscursivos adotados pelos

editorialistas de três instituições: A Razão, Zero Hora e Folha de São Paulo. A

análise revela que certos artifícios lingüísticos contribuem para o processo de

persuasão. Dentre eles, os comandos que caracterizam um discurso exortativo, as

marcas de validade e de atitude que dão expressão à força persuasiva do gênero.

O diferencial, entre os contextos analisados, está na utilização enfática da

modalidade deôntica e marcas de atitude por Zero Hora; maior incidência da

modalidade epistêmica pela Folha de São Paulo; uso significativo da

personalização sintética nA Razão. Cada um desses fatores releva a posição

discursiva de cada instituição e o uso da linguagem na persuasão.

Explicação:Espero ter ajudado!

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