Oralidade, hip-hop e negritude
Aos quatorze anos mais ou menos eu achava que queria ser surfista, eu queria ser skatista e eu achava também que queria ser branco, porque eu via os brancos no mundo do surf, aquela beleza toda, juventude, distração, a mulherada de olho nos cara, e eu achava que queria ser branco, entendeu? É... não alisava o cabelo e pintava de louro não, mas eu achava isso, e na verdade tinha um espaço na minha cabeça e faltava uma coisa... Aí chegou o Break como resposta social para mim, sabe, a identidade com a questão da negritude, a preocupação com a política, educação, violência... é a consciência social e consciência negra. O Hip-Hop veio pra mim como resposta a essa questões, entendeu?
Entrevista com Alê da Guerra Santos, Rapper Solo, João, em 11/03/2008, In:ALVES, Valmir Alcântara. De Repente o Rap na Educação do Negro: o rap do movimento Hip-Hop nordestino como prática educativa da juventude negra. 2008. Dissertação (Mestrado) – UFPB/ Programa de pós-Graduação em Educação. João Pessoa, 2008. P. 79-80
7. De acordo com o texto, qual a frase que você identifica a questão racial
8. Cite os tipos de danças que expressam respostas sociais?
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hip Hop é muito bom gosto muito
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