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O Governo Humberto de Alencar Castelo Branco, também conhecido como Governo Castelo Branco, foi o período vivido pelo Brasil entre 15 de abril de 1964 e 15 de março de 1967 quando assumiu a presidência o general Artur da Costa e Silva e também a época inaugural da ditadura militar brasileira.
Os principais objetivos da intervenção militar eram acabar com os ideais nacionalistas reformistas, representados pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o projeto das reformas de base do governo João Goulart, e institucionalizar a ditadura militar através dos Atos Institucionais. Uma das primeiras medidas de seu governo foi a promulgação do Ato Institucional 2, que aboliu o pluripartidarismo no país e concedeu poderes ao Presidente da República para cassar mandatos de deputados e convocar eleições indiretas[1]. Na política externa brasileira, passou a buscar apoio econômico, político e militar nos Estados Unidos.
Durante seu governo, foi registrado um crescimento de 12,6% do PIB (média de 4,2%).[2] Castelo Branco assumiu com a inflação em 92,12% e entregou a 25,01%.[3]
No primeiro semestre de 1965 debelaram a Guerrilha de Três Passos enquanto uma explosão avariou a oficina de O Estado de S. Paulo. Todavia, incidente mais grave aconteceu quando explodiram uma bomba no saguão do Aeroporto Internacional do Recife em 25 de julho de 1966. Visando atingir Costa e Silva, ex-ministro do Exército e candidato à sucessão presidencial, o atentado matou o jornalista Edson Régis de Carvalho e o vice-almirante reformado Nelson Gomes Fernandes, deixando quatorze feridos, dentre os quais estava o guarda-civil Sebastião Thomaz de Aquino. No mesmo dia, explosões sem vítimas atingiram a sede da União Estadual dos Estudantes (UEE) e a do Serviço de Informação dos Estados Unidos (USIS). Quanto a Costa e Silva o mesmo não foi atingido, pois seu voo teve o destino alterado para João Pessoa.
Fatos de seu governo
Seu governo teve início sob a vigência do Ato Institucional Número Um,[6] o qual cassou os direitos políticos do ex-presidente Juscelino Kubitschek, então senador por Goiás, e outros parlamentares e políticos de renome a partir de 9 de abril de 1964.[nota 2] Sanções de igual natureza afligiram também figuras do meio intelectual, lideranças sindicais, estudantis e funcionários públicos. Três meses após assumir, o presidente Castelo Branco teve o mandato prorrogado de 31 de janeiro de 1966[nota 3] até 15 de março de 1967 e com isso as eleições presidenciais de 1965 acabariam canceladas.[7] Em 26 de novembro de 1964 o governo federal decretou intervenção federal em Goiás extinguindo o mandato do governador Mauro Borges.[8] Não obstante, sancionou o novo Código Eleitoral[9] com o objetivo de melhorar o sistema eleitoral brasileiro coibindo fraudes desde o alistamento até o processo de votação.[10]
Sucessão presidencial Em uma sessão de quase três horas, o marechal Costa e Silva foi eleito presidente da República via ARENA em 3 de outubro de 1966 ao obter 295 votos no Congresso Nacional, um dos quais dado pelo deputado oposicionista Anísio Rocha, de Goiás.[25][26]
Aí tem todos os 3 fatos! Espero ter ajudado!