• Matéria: História
  • Autor: lubaroni4057
  • Perguntado 5 anos atrás

independência das colonias da america latina história resumo

Respostas

respondido por: vidalouca24567890
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Resposta:

Independências Latino-Americanas

As colônias da América Latina possuíam uma relação com suas metrópoles, determinada principalmente pela política mercantilista do pacto colonial. Essa relação determinava que as colônias espanholas e portuguesas deveriam fornecer às suas metrópoles (Espanha e Portugal), todas as matérias-primas exploradas em seus territórios.

Entre estas estavam: metais preciosos, carne, algodão, açúcar e outros produtos agrícolas. Além disso, as colônias eram obrigadas a comprar os produtos manufaturados vindos das metrópoles. Havia uma relação de monopólio comercial, uma vez que as colônias não podiam comercializar com mais nenhum outro país, apenas com a sua metrópole.Porém, no contexto das influências vindas da Revolução Francesa e também da Revolução Industrial, essa situação começou a se alterar.

Sociedade

A sociedade colonial espanhola (a portuguesa veremos mais adiante neste material) pode ser vista em uma estrutura de pirâmide, conforme figura abaixo. No topo desta pirâmide, encontram-se os espanhóis, chamados de chapetones, que ocupavam todos os altos cargos públicos e eclesiásticos da colônia. Os chapetones ocupavam cargos principalmente nos chamados cabildos, locais de administração colonial, onde se resolviam os problemas administrativos, econômicos e políticos da colônia. Abaixo deles, estavam os criollos, termo que denominava todos aqueles descendentes brancos dos primeiros colonos espanhóis, que exploravam plantações e fazendas de gado, minas e constituíam a camada mais rica da sociedade. Entretanto, os criollos estavam sujeitos a todos os mecanismos coloniais, uma vez que pagavam todos os impostos e tributos, sem possuir nenhum direito político. E abaixo destes, estavam os mestiços, índios e negros, camadas exploradas nas fazendas, plantações e minas através do trabalho servil e escravo.

Revoluções e a luta pela independência

É possível notar algumas tentativas de luta contra a opressão colonial, especialmente a partir da segunda metade do século XVIII. Como exemplo destas lutas, é possível citar o caso do Peru. Os indígenas se rebelaram contra o controle espanhol, sob a liderança de Tupac Amarú, e esta rebelião se estendeu por longo território, mas acabou controlada, com a morte de seu líder.

A influência da Revolução Francesa e da Era Napoleônica é bastante perceptível nestes movimentos, uma vez que o ideário revolucionário influenciou muitos estes conflitos.

A Inglaterra também desenvolveu importante papel nas independências latino-americanas, pois tinha interesses em adquirir mais mercados consumidores para os seus produtos.

Para as elites coloniais, representadas sobretudo pelos criollos, o mais importante era romper com a metrópole e com o monopólio comercial.

Devido a uma crise no governo da Espanha, as colônias passaram por um período de certo abandono, o que facilitou a mobilização das mesmas para conquistar a independência.

As primeiras tentativas de rebelião contra a metrópole iniciaram por volta de 1810, na Venezuela, em Buenos Aires, no México, Lima, e em Bogotá. Porém, este primeiro momento foi sufocado pelos espanhóis por falta de apoio popular.Um segundo momento de revoluções e rebeliões iniciou-se. Neste contexto, Símon Bolívar e San Martin foram importantes personagens no processo de independência da América Latina. Ambos foram figuras carismáticas, capazes de mobilizar grande parte da massa popular em prol da luta da libertação das colônias espanholas sul-americanas.

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