• Matéria: Ed. Física
  • Autor: camilla54321
  • Perguntado 5 anos atrás

como podemos combater o preconceito e os estereótipos nas danças?

me ajuda por favor!!!!!​

Respostas

respondido por: hosmara1890
3

Resposta:

"Já fui xingado de baleia e de lixo na escola, como se eu fosse uma pessoa inferior.” Essa é só uma das declarações de Michel Monteiro Fritschy Atie que deveriam atingir a sociedade, ou seja, cada um de nós, como se fosse um soco no estômago. O garoto de 11 anos é aluno do 5º ano da Escola Lourenço Castanho, em São Paulo, e conta não ser mais alvo de gordofobia – intolerância a pessoas gordas – e violência dos colegas, mas ainda guarda más lembranças: ficava triste, chorava em casa para encontrar um pouco de alívio e, às vezes, tentava devolver as agressões, procurando defeitos nos colegas para revidar as ofensas que recebia. Gordofobia, assim como racismo e outras formas de discriminação, é preconceito.

Explicação:

Michel está bem com o seu corpo e encontrou na dança uma forma prazerosa de exibi-lo e gostar mais de si mesmo. Fã de Michael Jackson, ele se apresenta em shows de talentos e em festas. Sua saúde? Vai bem. O que o garoto não entende é a raiva que as pessoas podem ter contra quem não tem o corpo magro. “As pessoas deveriam se preocupar com elas mesmas, não comigo nem com quanto eu peso”, sugere. Infelizmente, nem sempre isso é o que acontece. “O inferno são os outros”, a célebre frase do filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905-1980) espelha a natureza da intolerância. “Quando não sou capaz de dialogar com o outro, ele se torna insuportável para mim, vira meu inferno particular”, explica Selma Pato Vila, historiadora, psicanalista e gestora da Escola Deep Psicanálise, em São Paulo.

Somos todos tão diferentes uns dos outros em tantos aspectos – não existem duas impressões digitais iguais – e, ao mesmo tempo, tão semelhantes: todos somos seres humanos. Isso só já deveria bastar para que respeito e tolerância fossem imperativos. Mas, definitivamente, estamos longe do ideal e a escola não está imune do cenário de falta de tolerância. Microcosmo da sociedade em que vivemos, ela reproduz padrões sociais, gera e copia preconceitos e, consequentemente, discrimina minorias. “A escola é o primeiro grande palco público, onde a criança se depara com a sociedade e tem de lidar com relações externas”, diz Selma. Até então, no ambiente familiar, está circunscrita a um cenário controlado. Os pequenos têm de ser levados a começar a aprender que podem até não gostar de alguém, mas precisam respeitar o direito que cada um tem de ser como é. “É assim que assinamos o contrato social, ganhamos o chamado ‘verniz civilizatório’”, explica a psicanalista.

respondido por: patriciacardos54
6

Resposta:

só é não ligar e continuar dançando essas pessoas preconceituosas não têm nada o que fazer

Explicação:

espero ter te ajudado

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