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Resposta:
Os termos impostos à Alemanha incluíam a perda de uma parte de seu território para um número de nações fronteiriças, de todas as colônias sobre os oceanos e sobre o continente africano, uma restrição ao tamanho do exército e uma indenização pelos prejuízos causados durante a guerra.
A República de Weimar também aceitou reconhecer a independência da Áustria. O ministro alemão do exterior, Hermann Muller, assinou o tratado em 28 de Junho de 1919. O tratado foi ratificado pela Liga das Nações em 10 de Janeiro de 1920. Na Alemanha o tratado causou choque e humilhação na população, o que contribuiu para a queda da República de Weimar em 1933 e a ascensão do Nazismo.
No tratado foi criada uma comissão para determinar a dimensão precisa das reparações que a Alemanha tinha de pagar. Em 1921, este valor foi oficialmente fixado em 33 milhões de dólares. Os encargos a comportar com este pagamento são frequentemente citados como a principal causa do fim da República de Weimar e a subida ao poder de Adolf Hitler, o que inevitavelmente levou à eclosão da Segunda Guerra Mundial apenas 20 anos depois da assinatura do Tratado de Versalhes.
Algumas disposições do Tratado de Versalhes
Art. 45 – determinava que a Alemanha cederia o território do Sarre, rico em minas de carvão, por um prazo de quinze anos à França.
Art. 51 – estabelecia que a Alsácia e a Lorena voltariam à posse dos franceses.
Art. 102 – determinava que a cidade de Dantzig era considerada cidade livre e administrada pela Liga das Nações.
Art.119 – determinava que todas as colônias alemãs passariam às mãos dos aliados.
Art. 160 – estabelecia a quantidade máxima de tropas que a Alemanha poderia manter. No geral, só poderia ter 100 mil soldados voluntários.
Art. 168 – qualquer fabricação de armamentos deveria ter a aprovação dos aliados.
Art. 198 – determinava que a Alemanha não poderia ter aviação nem marinha militar.
Art. 231 – estabelecia o reconhecimento da culpa dos alemães pela guerra e por todas as perdas e danos dos aliados.
(Adaptado de MATTOSO, Kátia M. Queirós. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1977, p. 166-170.
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