texto:
Na porta do cinema
O texto de Loyola Brandão pode ser relacionado ao soneto de Camões.
a) Copie um verso do texto II que possa traduzir o tema do texto I.
b) Compare as estrofes de Camões ao desenlace surpreendente do texto “Na porta do cinema”. Que diferenças há entre os dois? Ambos podem ser considerados fantásticos?
Respostas
Resposta:
a) “Transforma-se o amador na coisa amada”.
b) No poema de Camões, a união entre o amador e a amada se dá por uma transformação da alma, apenas pelo pensamento, pela imaginação, pelo sentimento. A posse é idealizada, o amor é platônico. No texto de Loyola Brandão, a união se dá efetivamente, um se torna o outro, “dois viram um”, até fisicamente. Assim, o soneto não pode ser considerado fantástico, enquanto, no texto I, apenas o desenlace do conto é fantástico, extraordinário: o narrador não o apresenta como algo imaginário, mas como um acontecimento real, testemunhado pelo porteiro do cinema.
Explicação:
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Resposta:
a) “Transforma-se o amador na coisa amada”.
b) No poema de Camões, a união entre o amador e a amada se dá por uma transformação da alma, apenas pelo pensamento, pela imaginação, pelo sentimento. A posse é idealizada, o amor é platônico. No texto de Loyola Brandão, a união se dá efetivamente, um se torna o outro, “dois viram um”, até fisicamente. Assim, o soneto não pode ser considerado fantástico, enquanto, no texto I, apenas o desenlace do conto é fantástico, extraordinário: o narrador não o apresenta como algo imaginário, mas como um acontecimento real, testemunhado pelo porteiro do cinema.