Qual o impacto causado pelos incêndios na Amazônia e no Brasil?
Os incêndios, que se intensificaram há duas semanas, aumentarão a crise climática por causa das emissões de carbono provenientes da queima de matéria orgânica. As áreas afetadas serão mais vulneráveis às secas, às inundações e a outros efeitos das mudanças climáticas devido à falta de cobertura vegetal.
A perda de floresta reduzirá também a capacidade de absorção do dióxido de carbono por parte dos ecossistemas.
A geração e a dispersão da fumaça comprometem a qualidade do ar de várias regiões próximas aos incêndios e também cidades mais afastadas como o que foi vivenciado em São Paulo.
O impacto imediato dos incêndios na biodiversidade causa a morte de milhares de animais e plantas que habitam a floresta, entre eles, espécies emblemáticas como a onça-pintada, mas também a perda de habitat das espécies sobreviventes.
Do mesmo modo, os incêndios causam graves problemas sociais, econômicos e de saúde pública. Os meios de vida de pequenos produtores locais e povos indígenas estão ameaçados pelo avanço das chamas. A comunidade indígena Chiquitana de Santa Mônica, na Bolívia, é uma das mais afetadas: perdeu mais de R$ 240 mil de lucro vindo do trabalho com a madeira sustentável.
O aumento das queimadas e do desmatamento gera diminuição da evapotranspiração da floresta amazônica e, consequentemente, a diminuição dos rios voadores, responsáveis pela maioria das chuvas que ocorrem no continente.
Vale lembrar que a Amazônia abriga árvores de mais de 100 anos, portanto, os incêndios provocam um impacto incalculável. Recuperar o que se perdeu levaria décadas. A autorregeneração da floresta é um processo de longo prazo.
Também está em risco a água, pois as florestas são as principais captadoras desse recurso e são responsáveis por abastecer as fontes que, finalmente, levam a água até as cidades.
Os efeitos combinados do desmatamento e crise climática podem gerar uma perda de até 58% das espécies florestais até 2050.
Produção
Leia novamente o texto acima, elabore um texto dissertativo argumentativo apontando os aspectos negativos das queimadas. ( máximo 30 linhas)
Respostas
A motivação para fazer queimada na Amazônia é de cunho econômico. Geralmente, são agricultores que utilizam o fogo para preparar a terra para cultivo ou criadores de animais que recorrem às queimadas para fazer pastos. No entanto, hoje há uma série de recursos, tecnologias e ferramentas disponíveis para realizar estas ações de um modo menos nocivo ao meio ambiente. Além de destruir a biodiversidade, as queimadas também podem atingir as populações que moram próximas a estas regiões. Pois, em regiões de clima mais seco o fogo pode se alastrar e chegar até residências. Os impactos ambientais provocados pelo aumento da queimada na Amazônia Os danos causados pela queimada na Amazônia são muito graves e comprometem o meio ambiente como um todo, incluindo a própria população. Confira alguns exemplos destes impactos ambientais: Destruição da vegetação: o fogo elimina espécies nativas que podem desaparecer para sempre. Muitos remédios e produtos são retirados de espécies de plantas encontradas somente na floresta amazônica, por exemplo; Solo improdutivo: a queimada também pode afetar os nutrientes do solo, que se torna improdutivo;
Perda de fauna e flora: o fogo atinge gravemente toda a vida na floresta e destrói diversas espécies de fauna e flora, o que acaba por causar um desequilíbrio na cadeia alimentar deste local;
Agravamento do efeito estufa e aquecimento global: durante as queimadas acontece uma intensa liberação de dióxido de carbono da atmosfera, o que agrava estes dois fenômenos;
Problemas respiratórios: o aumento de monóxido de carbono no ar causa doenças respiratórias na população;
Entre outros. Tendo em vista todos estes danos ambientais causados pelo aumento do número de queimada na Amazônia, é necessário refletir sobre o que pode ser feito para frear este crescimento. O combate ao desmatamento e às queimadas são medidas urgentes e que demandam a conscientização das empresas. As organizações devem adotar ações, processos e ferramentas que conciliem desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
Explicação:
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