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No filme de sucesso,[8] ”Capitã Marvel”, Carol Danvers é uma super-heroína que revela ao telespectador um forte senso de representatividade e força feminina, pois,[9] a mesma[1] enfrenta desafios para superar o machismo velado em sua profissão. Fora da ficção, a sociedade brasileira sustenta uma resistência para aceitar o papel da mulher no futebol, o que gera preconceitos e desigualdades.[2]
Precipuamente, é necessário ressaltar que, conforme a revista Politize, a Copa Mundial Masculina é financiada pelo valor de 400 milhões de dólares, enquanto o campeonato feminino recebe apenas 30 milhões. Por conseguinte, não só o salário entre jogadores do sexo oposto é discrepante, como também o interesse do público. Por analogia, desde a Grécia Antiga -quando a mulher não recebia os mesmos direitos que o homem – o corpo social já enfrentava problemas com casos de diferenças no campo de trabalho. Dessa maneira, a premissa do escritor Jorge Santayana,[3] ”Quem não recorda o passado está condenado a repeti-lo”,[4] no livro ”A Vida da Razão”, permite uma reflexão sobre a atual relação entre o Governo[10] e a sua negligência para mitigar o imbróglio em questão.
Além disso, destaca-se a cultura intolerante e preconceituosa presente na sociedade brasileira, visto que,[11] ainda existe um conceito de que o futebol é algo exclusivamente masculino. Nessa perspectiva, a ideia da feminista Malala Yousafzai, durante seu discurso para a ONU,[12] ”A liberdade é o poder das mulheres.”, provoca o empoderamento feminino, sendo esse,[5][13] imprescindível no esporte.[16]
Fica evidente, portanto, a necessidade de aumentar a visibilidade das mulheres nessa profissão.[6] Sob tal ótica, cabe ao Estado,[7][14] o papel responsável por garantir direitos iguais dentro do âmbito esportista, por meio de uma regulamentação que vise o mesmo piso salarial entre jogadores, independente do gênero. Dessa forma, uma lei irá assegurar a valorização de todos os profissionais da carreira, uma vez que todos terão a mesma relevância para a indústria. Como resultado, a mídia irá se engajar perante o futebol feminino, e consequentemente, o grande público também.[15][17]
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