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Outras vezes eram as próprias Mulheres que se detinham e ficavam olhando. naquele manhã de Sábado ele tomava seu gim-tomigo no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maio à beira da piscina, quando perceberam que alguém os observava pela portão entreaberto.espero ter ajudado.
Era um ser encardido, cujos trapos em forma de saia não bastavam para defini-la como
mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um bicho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina.
De súbito pareceu à dona de casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro,
sem tirar dela os olhos. Ergue-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que
ela se aproximava lentamente: já atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos,
sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra,
iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça e em pouco sumia-se pelo portão.