6.Talita tinha a mania — quase que um vício — de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim, por exemplo, a mesa era para Talita, Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante. Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas do tipo: — Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha! — É pra já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro. Ou então: — Que amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico. — Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né, mamãe? E todos riam. [...] Referência 1 BELINKY, Tatiana. A operação do tio Onofre: uma história policial. São Paulo: Ática, 1985. Fragmento adaptado.
O trecho em que o travessao é utilizado para destacar uma expressão é:Requer resposta. Opção única.
A)— É pra já, papai.
B)-Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!
C)-Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né, mamãe?
D)-Que amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada!
E)— quase que um vício —
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