• Matéria: Química
  • Autor: gabystudy28
  • Perguntado 5 anos atrás

como ocorre a produção e distribuição das vacinas do Brasil​

Respostas

respondido por: rmsilva95
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Resposta:

Segundo o Doutor Antônio Aguiar Filho, elas são produzidas em geral a partir de microrganismos inativados ou atenuados e por substâncias que estimulam nossas defesas imunológicas quando entramos em contato com um agente infeccioso. Existem dois tipos de vacinas:

  Atenuada - Passam por um processo para que o agente infeccioso, apesar de se encontrar vivo no interior da vacina, seja incapaz de causar doença, mas que consegue dá uma boa defesa ao organismo. Exemplos deste tipo de vacina estão as que combatem sarampo, febre amarela e caxumba.

Inativada - Possuem partes ou fragmentos de microrganismos que não estão mais vivos. Podem conter, por exemplo, proteínas que irão induzir a produção de anticorpos sem causar as doenças. São vacinas inativadas as contra meningites,  hepatites, raiva.

Para que uma vacina seja disponibilizada para população são necessários testes para garantir sua eficácia e que seu efeito não seja o oposto ao desejado.

ara que uma vacina seja disponibilizada para população são necessários testes para garantir sua eficácia e que seu efeito não seja o oposto ao desejado.

 1ª fase- A etapa inicial é feita pelos cientistas no laboratório visando descobrir quais moléculas devem ser utilizadas na composição da vacina

2ª fase não clínica– Agora a composição desenvolvida passa por testes com animais em experimentações in vitro para comprovação da eficácia.

3ª fase clínica – Os testes passam a ser realizados em humanos e aqui são divididos em 3 etapas:

Primeira etapa – Aplicada em um grupo pequeno de voluntários sadios. Testa a segurança, a eficácia da vacina, bem como a resposta imunológica do composto.

Segunda etapa – Também testa a eficácia e desta vez é aplicada em um grupo com centenas de voluntários, incluindo indivíduos do grupo de risco para aquela enfermidade.

Terceira etapa – Nesta última etapa milhares de pessoas testam a vacina. Ela é aplicada de fato na tentativa de combate à doença para qual se destina. Aqui ocorre a aprovação do produto, mas ele continua em estudo para se avaliar possíveis efeitos adversos e como reage ao sistema imunológico dos pacientes.

A partir do momento em que uma vacina é incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação – após a consideração de todos os critérios epidemiológicos –, é a hora da compra dos produtos. “Inicialmente é feita uma busca nos laboratórios nacionais. Se eles não produzirem o imunobiológico, nós buscamos por meio do fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde, e aí tem início o processo de aquisição pelo Ministério da Saúde”, explica o gerente da Gestão de Insumos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Ricardo Gadelha de Abreu.

Distribuição

Assim que o imunobiológico chega ao Brasil, é também iniciada a rede de cuidado e controle de qualidade, preconizada pelo Manual de Rede de Frio. A Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Cenadi), no Rio de Janeiro, é a primeira a receber as importações. Então, são retiradas amostras e enviadas ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), para a realização dos testes de qualidade. “Assim temos maior garantia da segurança desses imunobiológicos para as 27 unidades federadas”, argumenta Gadelha.

Segundo ele, o mesmo procedimento é feito com produtos adquiridos de laboratórios nacionais: as amostras retiradas da Cenadi são levadas para o INCQS, onde são feitos os testes. Só então as vacinas são liberadas para o programa nacional.

Então a vacina entrou no Calendário Nacional, certo? Agora é a vez de os estados brasileiros solicitarem, mensalmente, as doses ao Ministério da Saúde. “Nós analisamos os pedidos e distribuímos por meio de um sistema de informação para os estados. Quando essas vacinas e soros chegam aos estados, eles distribuem para as suas regionais e, consequentemente, as regionais distribuem para os municípios, para que, finalmente, cheguem à população na sala de vacinação”, detalha Gadelha.

Em todo esse caminho pelo país, o cuidado é intenso. A distribuição da Cenadi aos estados é realizada por meio aéreo, sempre garantindo que sejam mantidas as temperaturas determinadas pelos laboratórios (em geral de +2ºC a +8ºC). Já dentro dos estados, o transporte é terrestre, em caminhões refrigerados.

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