A gente aprende cedo o valor do estudo e do trabalho. Mas não se dá a mesma importância ao lazer. Talvez essa falta de hábito em fazer algo por puro prazer, como participar de um grupo esportivo ou simplesmente entregar-se ao ócio, explique por que chegamos a sentir culpa quando não nos dedicamos a uma tarefa “produtiva”. Em um mundo que se pauta pelo constante alcance de metas e resultados, divertir-se pode ser motivo de angústia – parece até um atestado de mau uso do tempo. “Entramos em uma lógica produtivista e encontramos dificuldades para nos desvencilhar dela”, afirma Christianne Gomes, professora e pesquisadora de Estudos do Lazer da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Ouvimos que ‘tempo é dinheiro’ e, então, gastar horas para contemplar, refletir e compreender a essência das coisas parece desperdiço.”
Divertir-se, além de ser necessário, faz bem para a saúde mental. Se a atividade envolver a realização de exercícios, traz ganhos para o físico também. “Quem usufrui do lazer, alcança uma existência mais agradável e rica do ponto de vista pessoal, afetivo, social, familiar e cultural”, explica Christianne. Segundo ela, incluir pausas na rotina para fazer o que se gosta garante equilíbrio e qualidade de vida. A prática pode, inclusive, tornar-se uma forte aliada contra a ansiedade e a depressão. “Descansar é importante porque indica respeito pelos nossos limites e observância das nossas necessidades”, diz a professora.
As novas gerações estão mais atentas ao que traz felicidade, conciliando até o trabalho a uma visão de mundo que contemple a satisfação pessoal e o lazer. Mas quem tem mais idade geralmente precisa aprender que tem direito a isso. [...]
2. Para firmar a credibilidade em seu texto, a autora amparou-se:
a) em um livro de referência.
b) em uma experiência pessoal.
c) em entrevista com uma profissional.
3. Segundo o texto, “divertir-se pode ser motivo de angústia” porque:
a) não sabemos conciliar trabalho e diversão.
b) não temos o hábito de fazer coisas prazerosas.
c) estamos inseridos em um mundo pautado na produtividade no trabalho.
4. No trecho “[...] fazer algo por puro prazer, como participar de um grupo esportivo ou simplesmente entregar-se ao ócio [...]”, a autora empregou o termo “como” para:
a) exprimir causas.
b) indicar exemplos.
c) estabelecer comparação.
5. Na passagem “Quem usufrui do lazer, alcança uma existência mais agradável e rica do ponto de vista pessoal, afetivo, social, familiar e cultural”, a profissional Christianne Gomes:
a) dá sugestões de atividades prazerosas.
b) levanta hipóteses sobre os benefícios do lazer.
c) expõe os benefícios na vida de quem usufrui do lazer.
6. As aspas foram usadas em “tempo é dinheiro” para destacar:
a) uma fala popular.
b) um frase extraída de um livro.
c) uma informação importante do texto.
7. No segmento “As novas gerações estão mais atentas ao que traz felicidade [...]”, o vocábulo “mais” desempenha a função de:
a) definir uma característica das novas gerações.
b) intensificar uma característica das novas gerações.
c) complementar uma característica das novas gerações.
8. No período “Mas quem tem mais idade geralmente precisa aprender que tem direito a isso.”, a que direito a autora do texto se refere?
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