Respostas
Resposta:
Brexit é uma abreviação das palavras inglesas britain (Bretanha) e exit (saída) que se popularizou com as campanhas pró e contra a saída do Reino Unido da União Europeia. A escolha pela saída foi determinada por meio de um referendo votado em 23 de junho de 2016 por 17,4 milhões de pessoas. Tal resultado acabou custando também a demissão do primeiro-ministro da Inglaterra, David Cameron, que advogava a favor da permanência na União Europeia.
David Cameron propôs um referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia caso vencesse as eleições gerais de 2015. O resultado final do referendo foi:
Com a derrota da “permanência”, o primeiro-ministro, David Cameron, renunciou ao cargo e foi sucedido por Theresa May, ex-ministra do Interior. Theresa May venceu a disputa interna no Partido Conservador e conseguiu ser nomeada primeira-ministra do Reino Unido. Ela é a primeira mulher a ocupar o cargo desde Margaret Thatcher.
Explicação:
Explicação: A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) foi
apelidada de Brexit originada na língua inglesa
resultante da junção das palavras British
(britânico) e exit (saída). A saída do Reino Unido
da União Europeia foi um objetivo político
perseguido por vários indivíduos, grupos de
interesse e partidos políticos, desde 1973, quando
o Reino Unido ingressou na Comunidade
Econômica Europeia (CEE), a precursora da UE. A
saída da União é um direito dos estados-membros
segundo o Tratado da União Europeia (artigo 50):
"Qualquer Estado-Membro pode decidir, em
conformidade com as respectivas normas
constitucionais, retirar-se da União"
Em 1975, foi realizado um referendo sobre a
permanência ou não do país na Comunidade
Econômica Europeia (CEE). O resultado da
votação foi favorável à permanência. O eleitorado
britânico foi novamente chamado a decidir sobre
a questão da permanência ou não do país no
bloco comum, em novo referendo, realizado no
dia 23 de junho de 2016. Esse referendo foi
organizado após a aprovação do European Union
Referendum Act de 2015 pelo Parlamento
britânico.O resultado da segunda consulta foi o
oposto à primeira, foi favorável à saída.
Analistas dizem que esta foi a decisão mais
importante para os britânicos desde 1975,
quando dois terços do eleitorado optaram por
ingressar na então Comunidade Econômica
Europeia. O primeiro-ministro à época, David
Cameron, renunciou um dia após o resultado.Em
13 de março de 2017 ambas as câmaras do
Parlamento do Reino Unido rejeitaram emendas
que poderiam prolongar o processo de retirada do
país do bloco, permitindo assim que a então
primeira-ministra Theresa May a denuncie
formalmente o Tratado da União Europeia e inicie
as negociações.
May renunciou após diversas tentativas falhas de
aprovar um tratado econômico nos seus termos
com o parlamento.
Em 17 de outubro de 2019, já com Boris Johnson
como primeiro-ministro, o Reino Unido e a
Comissão Europeia concordaram em um acordo
de retirada revisado com uma mudança de
proteção. O Conselho Europeu aprovou o acordo.
Em 9 de janeiro de 2020, os parlamentares
britânicos deram sua aprovação final ao texto que
permitiu o Reino Unido a deixar a União Europeia
em 31 de janeiro de 2020, em uma votação
histórica de 330 votos a favor e 231 contra, após
três anos e meio de crise
Em 31 de janeiro de 2020, às 23h00h UTC,
ocorreu a saída formal do Reino Unido da União
Europeia, após mais de três anos e meio do
referendo do Brexit. Após a saída, iniciou-se um
período de transição em que ambas as partes
estão a negociar como será sua relação quando
este período acabar, em 31 de dezembro de 2020.
Na véspera de natal, antes do prazo, um acordo
foi atingido entre a União Europeia e o Reino
Unido, sendo posteriormente aprovado no
parlamento britânico, e estando pendente de
aprovação no parlamento europeu.