Respostas
Resposta:
- prosa regionalista: ênfase no âmbito rural, exposição de costumes locais, crítica político-social. Autores: Mário Palmério, Bernardo Elis, Ariano Suassuna, José Cândido de Carvalho, Autran Dourado e Josué Montello.
- prosa intimista: voltada para a exploração psicológica das personagens. Autores: Lygia Fagundes Telles, Osman Lins, Nélida Piñon, Ivan Ângelo e Raduan Nassar.
- prosa urbana: como o próprio nome já diz, é uma narrativa direcionada à denúncia dos problemas das grandes cidades nos aspectos social e político. Retrata a influência do progresso nociva às relações humanas, pois acarreta em solidão, marginalidade, violência. Autores: Rubem Fonseca, João Antônio, Luís Vilela, Dalton Trevisan e Ignácio de Loyola Brandão.
-prosa política: literatura que mostrava os fatos sociais diante da censura aos meios de comunicação de massa, sofrida no começo de 1964. O que o jornal não podia mostrar, a literatura narrava através do romance-reportagem (obras de denúncia com linguagem jornalística) e do realismo fantástico (obras de denúncia baseadas em situações fictícias, absurdas, como meio de satirizar a situação do país). Autores: Ignácio de Loyola Brandão, Antonio Callado, Roberto Drummond, José Louzeiro, Márcio Souza, João Ubaldo Ribeiro, Márcio Sousa, Ivan Ângelo, Murilo Rubião, José J. Veiga e Moacyr Scliar.
-crônicas e contos: a crônica tornou-se um gênero conhecido na literatura através do jornal. Da mesma forma, o conto passou a ser ferramenta literária para a retratação de dramas aparentemente triviais, mas com conteúdo reflexivo. Autores: crônistas: Fernando Sabino, Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Luis Fernando Veríssimo, Millôr Fernandes, Moacyr Scliar, Carlos Heitor Cony. Conto: Otto Lara Resende, Moacyr Scliar, João Antônio, Dalton Trevisan, Lygia Fagundes Telles, João Ubaldo Ribeiro, Caio Fernando Abreu, Domingos Pellegrini Jr. e Patrícia Mello.
Como vimos acima, alguns autores não se detiveram em apenas um tipo de tendência literária, assim como as diferentes vertentes da prosa pós-modernista, foram bastante ecléticos.