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Resposta:
Durante a prática esportiva, o músculo em contração gera uma demanda por energia. Esta energia será proveniente dos alimentos, que depois de digeridos são armazenados em formas mais compactas para serem utilizados pelo organismo.
Os carboidratos são armazenados sob a forma de glicogênio nos músculos e no fígado. A gordura é degradada em ácido graxo e glicerol e armazenada na forma de triglicérides, e os depósitos de proteínas encontram-se sob a forma de aminoácidos.
O substrato energético utilizado durante o exercício dependerá do tipo, intensidade e duração da atividade física.
Quando o indivíduo dá início ao exercício, o primeiro sistema de fornecimento imediato de energia ativado é o chamado Sistema ATP-CP. Esta energia é proporcionada pelos fosfatos de alta energia (ATP e CP) armazenados dentro dos músculos específicos em atividade, portanto a sua liberação acontece mais prontamente.
À medida que o exercício continua, a via glicolítica – liberação de energia a partir dos carboidratos – é ativada.
Se o indivíduo mantém a intensidade do exercício moderada ou baixa com uma freqüência cardíaca abaixo do limiar a gordura também contribuirá para as necessidades energéticas do músculo.
Os depósitos de glicogênio hepático e muscular são capazes de fornecer apenas 1.200 a 2.000 cal. de energia, enquanto a gordura armazenada nas fibras musculares e células de gordura podem fornecer cerca de 70.000 a 75.000 cal. Portanto, em atividades de longa duração (acima de 1 hora) ocorre maior utilização de gordura pelos músculos.
A ingestão de gorduras não estimula o músculo a utilizar maior quantidade deste nutriente. Os fatores estimulantes para a quebra das gorduras são o exercício, a presença de oxigênio (atividades aeróbicas) e a utilização de carboidratos em grande quantidade pelo organismo.
Os carboidratos e gorduras serão os combustíveis preferenciais durante a prática esportiva, porém, as proteínas podem entrar no processo de fornecimento de energia em casos de déficit de carboidratos. A energia total proveniente deste metabolismo protéico é limitada, podendo variar de 5 a 10%.
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