Texto 1
Havia bem dez dias que o Major Quaresma não saía de casa. Na sua meiga e sossegada casa de São Cristóvão, enchia os dias da forma mais útil e agradável às necessidades do seu espírito e do seu temperamento. De manhã, depois da toilette e do café, sentava-se no divã da sala principal e lia os jornais. Lia diversos, porque sempre esperava encontrar num ou noutro uma notícia curiosa, a sugestão de uma ideia útil à sua cara Pátria. [...]
Para bem se compreender o motivo disso, é preciso não esquecer que o major, depois de trinta anos de meditação patriótica, de estudos e reflexões, chegava agora ao período da frutificação. A convicção que sempre tivera de ser o Brasil o primeiro país do mundo e o seu grande amor à Pátria eram agora ativos e impeliram-no a grandes cometimentos. Ele sentia dentro de si impulsos imperiosos de agir, de obrar e de concretizar suas ideias. Eram pequenos melhoramentos, simples toques, porque em si mesma (era a sua opinião), a grande Pátria do Cruzeiro só precisava de tempo para ser superior à Inglaterra.
ATIVIDADE 01
No fragmento da obra “Triste fim do Policarpo Quaresma”, ao enaltecer seu amor pelo Brasil, entendemos que o personagem é
(A) xenofóbico, pois repudiava a figura estrangeira.
(B) nacionalista, pois acreditava e exaltava sua pátria.
(C) regionalista, pois exaltava a região de sua origem.
(D) utópico, pois sonhava com o impossível.
(E) realista, pois não acredita na nação em que vive.
Respostas
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2
Resposta:
Letra B
Explicação:
nacionalista, pois acreditava e exaltava sua pátria.
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