A educação passou por diversas abordagens e paradigmas ao longo do tempo, conceber processos de ensino-aprendizagem de modo a garantir a todos o direito à cidadania e ao pensamento crítico é uma tarefa árdua. A elaboração de materiais didáticos, as metodologias alternativas e a inclusão no ambiente escolar sem dúvida são caminhos a serem pensados.
No âmbito da Geografia, uma série de metodologias e materiais podem e devem ser instrumentos de transformação e apoio na práxis pedagógica, porém incluir todos os alunos no processo de ensino e reconhecer as diferenças existentes em sala de aula é extremamente importante.
Nesse contexto, o tema inclusão no ambiente escolar ganhou consistência a partir da década de 1990, principalmente após a declaração de Salamanca (1994).
Confira o que a declaração expõe:
Com base nessas informações e pensando em uma situação na qual encontram-se alunos com características heterogêneas em sala de aula (por exemplo, alunos com altas habilidades, com transtorno do espectro do autismo ecom rendimento regular), quais procedimentos, etapas e processos que você, como professor rsponsável pela turma, adotaria para as adaptações curriculares no ensino de Geografia? Lembrando que a adaptação é uma prática obrigatória para o ensino inclusivo.
Respostas
Explicação:
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
O processo de adaptação deve ocorrer nas metodologias, no processo de avaliação e nos vários mecanismos didáticos e materiais utilizados nas aulas. Nesse sentido, os documentos que primam pela inclusão na educação e reconhece sujeitos diferentes inseridos na escola impõe tratamentos distintos para garantia do ensino a todos. Na atualidade, é fundamental que essas diretrizes e objetivos estejam em consonância com a prática pedagógica - a utilização de materiais, da tecnologia, além, é claro, do planejamento pedagógico, são ferramentas aliadas para permitir a inclusão de todos no ensino de qualidade. Além disso, o processo de acompanhamento psicopedagógico também é necessário. Nesse sentido, todos os alunos seriam assistidos de acordo com suas necessidades, sendo trabalhados todos os conteúdos constantes no currículo de modo adaptado às realidades presentes. Assim, os critérios de avaliação, bem como os tipos de atividades, poderiam ser adaptados. No caso dos alunos com altas habilidades, o desenvolvimento de projetos e trabalhos iria ampliar e otimizar a aprendizagem desses alunos; no caso de alunos com transtorno do espectro do autismo, o apoio psicológico e multidisciplinar poderia traçar critérios para avaliação diferenciada, bem como atividades adaptativas que fizessem o aluno desenvolver os conhecimentos do currículo. Assim, os conteúdos devem ser trabalhados de modo que cada aluno seja assistido individualmente para potencializar sua aprendizagem.