Pois é para hoje podes por a Resposta
Respostas
☺lá, jovem como tens passado nestes tempos de quarentena⁉ E os estudos à distância, como vão⁉ Espero que bem❗ Minha resposta a seguir não é nenhum tratado acadêmico e nem disseca o tema com profundidade, está mais pra uma conversa de boteco. Pesquise melhor sobre o que autores dedicados à educação brasileira tem escrito ao longo dos séculos e busque compreender com clareza quais são seus próprios pressupostos e em que você acredita sobre a natureza humana, da sociedade e de como as coisas deveriam ser para estar sempre consciente de aonde você pretende que as coisas cheguem. :)
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☔ Temos que o autor da imagem critica o modelo de ensino conteudista e de moralidade tradicional. De todas as criticas feitas, escolherei 3
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➡ I) A falta de diversidade é constatada no final do processo de educação. As potencialidades individuais não foram exploradas mas sim subjugadas. Nisso podemos incluir aquilo que autores chamam de "ausência da formação de pensadores críticos". Todos tem suas singularidades e realidades moldadas de acordo com o projeto da escola e portanto se conformam a ele ou são excluídos. Isto nos leva para ao segundo ponto;
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➡ II) A falta de inclusão da escola acaba por criar barreiras ainda maiores para quem já possui barreiras, sejam psicológicas, sejam econômicas, sociais, físicas ou quais forem. Estas pessoas, por serem diferentes do padrão esperado, são empurradas para um ensino de pouco aproveitamento (pois o molde tradicional não cabe nelas) quando não excluídas por completo. E por falar em exclusão vamos ao terceiro ponto;
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➡ III) Os tópicos que são abordados ou ensinados nas escolas são engessados e tecnicistas. Muitos tópicos de grande riqueza, como a cultura popular, são excluídos por não terem um papel crucial nas etapas que virão em seguida na vida dos jovens formandos.
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Esta é uma abordagem muito simplória do problema. Eu, particularmente, teria muito a dizer sobre esse processo que não cabe no momento, como por exemplo, o sistema de provas ser cronometrado, sob pressão, sem consulta, sem um feedback para o aluno e sem uma possibilidade de recuperar o pouco ou o muito que faltou para o 100%, ou ainda sobre o sistema de ensino voltado para técnicas de resolução de problemas para o vestibular, para uma sociedade que supervaloriza diplomas, sobre métodos de ensino pouco provocativos e investigativos e muitas outras coisas que acabam caindo para a discussão política de até aonde o Estado deveria interferir no processo de educação, quais as consequências desta interferência (ou não interferência), a responsabilidade dos pais (ou responsáveis) e até mesmo na justificativa ética, epistêmica, metafísica e em última instância religiosa para todas essas crenças. Mas isso fica pra outro dia, pra outra hora. ✌
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Em certos aspectos sim, em outros não. Vemos uma série de leis que, mesmo que em passos de tartaruga, vem sendo aplicadas para a inclusão de pessoas com deficiência nas escolas (não que eu concorde ou discorde disso, não vem ao caso no momento), para que as escolas sejam adaptadas, tenham um acompanhante para a criança. Vemos mudanças como a BNCC que em tese afirmam buscar uma maior diversificação das atividades dos jovens permitindo que estes escolham áreas que mais gostem, ou a avaliação por habilidades permitir que um feedback maior seja dado aos alunos sobre em que ele precisa melhorar especificamente dentre outros exemplos. Porém, ainda assim, existem certas estruturas que continuam a reforçar a exclusão e a indiferença docente quanto ao processo de aprendizagem, sejam elas de sobrecarga de trabalho, de salários desestimulantes, de falta de reciclagem do método de ensino e que dependem de uma série de fatores externos e maiores para que haja uma mudança significativa. Grandes nomes tem discutido ao longo das décadas sobre o processo de ensino no Brasil, especificamente do ensino na rede pública, mas as mudanças são lentas e graduais. Eu costumo discutir a própria legitimidade de o Estado fornecer um serviço de educação obrigatório (ou mesmo que fosse opcional) mas assim como eu disse anteriormente, isso é assunto para um outro dia, para uma outra hora. ✌
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