• Matéria: Filosofia
  • Autor: frian6635
  • Perguntado 5 anos atrás

(ENEM/2015)
Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante.Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.

O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de:

(A)mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas.
(B)convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes.
(C)verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais.
(D)determinações biológicas impregnadas na natureza humana.

Respostas

respondido por: GuDev
32

Resposta:

RESPOTA: D

Explicação:

Explicação: Sócrates acreditava ser capaz de obter verdades racionais, inquestionáveis e de valor universal através do método maiêutico. Trasímaco argumentava como um sofista ao relativizar as verdades e dizer que elas nada mais seriam do que convenções que ensinavam a sociedade a obedecer às regras contingentes.

respondido por: larissamagrani
28

Para Trasímaco, justiça e ética correspondem à ALTERNATIVA B.

No Livro "A República", Platão escreve diálogos entre Trasímaco, sofista grego, e Sócrates, filósofo ilustre.

Nos diálogos, Sócrates pergunta a Trasímaco o que, para ele, é a justiça. O sofista, então, relata que justiça, em si, não existe e diz, ainda, que o que é justo para ele, não necessariamente será justo aos demais.

Para Trasímaco, as verdades são, apenas, convenções sociais e as visões sobre justo e injusto podem sofrer variações ao decorrer do tempo. Portanto, Trasímaco relativiza a justiça e afirma que não há um conceito único para tal palavra.

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