(ENEM/2015)
Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante.Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de:
(A)mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas.
(B)convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes.
(C)verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais.
(D)determinações biológicas impregnadas na natureza humana.
Respostas
Resposta:
RESPOTA: D
Explicação:
Explicação: Sócrates acreditava ser capaz de obter verdades racionais, inquestionáveis e de valor universal através do método maiêutico. Trasímaco argumentava como um sofista ao relativizar as verdades e dizer que elas nada mais seriam do que convenções que ensinavam a sociedade a obedecer às regras contingentes.
Para Trasímaco, justiça e ética correspondem à ALTERNATIVA B.
No Livro "A República", Platão escreve diálogos entre Trasímaco, sofista grego, e Sócrates, filósofo ilustre.
Nos diálogos, Sócrates pergunta a Trasímaco o que, para ele, é a justiça. O sofista, então, relata que justiça, em si, não existe e diz, ainda, que o que é justo para ele, não necessariamente será justo aos demais.
Para Trasímaco, as verdades são, apenas, convenções sociais e as visões sobre justo e injusto podem sofrer variações ao decorrer do tempo. Portanto, Trasímaco relativiza a justiça e afirma que não há um conceito único para tal palavra.
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