que diferença a entre relatar uma experiência vivida e reinventá-la na literatura?de que modos os escritores podem fazer isso?
Respostas
Resposta:
Contar é oferecer fatos, é uma forma de narrar concisa. Ao invés de descrever algo em detalhes, o escritor sintetiza em poucas palavras as informações que deseja passar para o leitor naquele momento da história.
Contar acelera o ritmo da narrativa e usa linguagem imprecisa, permitindo ao escritor condensar o tempo ou uma ideia em algumas poucas frases ou parágrafos. Contar oferece para o leitor somente as informações que ele precisa para se orientar em uma passagem.
Exemplo 1 – Foco no Personagem:
“Marta caminhava alegre pelo parque. Era a primeira vez que se sentia feliz de verdade.”
Exemplo 2 – Foco no Cenário:
“Era uma casa suja, com um jardim mal cuidado.”
Repare em como o escritor entrega as informações já digeridas para o leitor, como certos detalhes são deixados de lado, como ele descreve de uma forma genérica, no primeiro exemplo, o que a personagem está sentindo e, no segundo exemplo, a aparência de uma casa.A escritora Nalo Hopkinson compartilha neste ótimo vídeo do Ted-Ed que textos de ficção precisam nos enfeitiçar, precisam criar uma ilusão momentânea de que estamos vivemos no mundo da história. Um escritor habilidoso consegue envolver nossos sentidos e nos ajudar a criar simulações mentais vívidas das experiências pelas quais os personagens estão passando.
Filmes, séries de tv e peças de teatro envolvem alguns dos nossos sentidos diretamente. Nós vemos e escutamos as interações entre os personagens e o cenário. Mas em prosa ficcional, tudo o que você tem são símbolos estáticos em uma página. O seu trabalho como escritor é ajudar o leitor a transformar essa sequência de símbolos abstratos em imagens e sensações mais concretas.
Se você usa somente linguagem abstrata e imprecisa para descrever elementos que compõem o universo de ficção e as ações, pensamentos e emoções dos personagens, o feitiço que faz o leitor se imaginar no mundo da história corre o risco de ser fraco. O que diferencia um texto envolvente de um texto apenas “interessante” é, justamente, a habilidade do escritor de descrever detalhes com precisão.
Basicamente, você pode escolher entre duas formas de descrever: contar e mostrar. A diferença entre utilizar uma forma ou outra está no efeito que você deseja provocar no leitor em cada passagem.A escritora Nalo Hopkinson compartilha neste ótimo vídeo do Ted-Ed que textos de ficção precisam nos enfeitiçar, precisam criar uma ilusão momentânea de que estamos vivemos no mundo da história. Um escritor habilidoso consegue envolver nossos sentidos e nos ajudar a criar simulações mentais vívidas das experiências pelas quais os personagens estão passando.
Filmes, séries de tv e peças de teatro envolvem alguns dos nossos sentidos diretamente. Nós vemos e escutamos as interações entre os personagens e o cenário. Mas em prosa ficcional, tudo o que você tem são símbolos estáticos em uma página. O seu trabalho como escritor é ajudar o leitor a transformar essa sequência de símbolos abstratos em imagens e sensações mais concretas.
Se você usa somente linguagem abstrata e imprecisa para descrever elementos que compõem o universo de ficção e as ações, pensamentos e emoções dos personagens, o feitiço que faz o leitor se imaginar no mundo da história corre o risco de ser fraco. O que diferencia um texto envolvente de um texto apenas “interessante” é, justamente, a habilidade do escritor de descrever detalhes com precisão.
Basicamente, você pode escolher entre duas formas de descrever: contar e mostrar. A diferença entre utilizar uma forma ou outra está no efeito que você deseja provocar no leitor em cada passagem.
escrevendo uma biografia
espero ter ajudado