Quando falamos em cuidado
com a saúde precisamos
compreender as complexidades
que circundam o corpo em uma
sociedade ligada na técnica, no
consumo e exploração.
Podemos pensar no
movimento humano enquanto
linguagem na perspectiva de religar
as experiências “estéticas” da
sensibilidade do sujeito/corpo e éticas o que rege suas relações sociais (SANTIN 1993,
p.72 SILVA 2020)
Segundo Bauman (2005, apud SILVA, 2020), a nova condição social e cultural nos
desafia também nas aulas de Educação Física visto que vivemos numa sociedade
consumista voltada aos lucros instituindo relações de permanente insatisfação e o uso do
corpo como instrumento de trabalho. Na educação física na escola também vemos
padronização dos movimentos sempre voltados à performance, esquecemos do lúdico, e
da descoberta do corpo pelo movimento corporal simples e contextualizado.
Compreender o corpo então é possível a partir das experiências e vivências consigo,
com os outros e com o mundo. Sentir e tomar posse do seu próprio corpo como meio de
manifestar-se e interagir com o mundo chamamos de corporeidade.
Atividades:
1. Como posso interpretar a relação entre Corpo/sujeito, ecologia/natureza, saúde
inclusive saúde pública básica promovida pelo SUS (sistema único de saúde) que são
temas interligados na contemporaneidade?
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Respostas
Resposta:
RESUMO
O artigo enfoca a relação saúde-meio ambiente e a área de Saúde Ambiental. Apresenta as definições adotadas pela Organização Mundial da Saúde para a Saúde Ambiental, destacando sua preocupação tanto com estudos para verificar as possíveis relações entre os fatores ambientais e a saúde, quanto com a prática de propor formas de eliminar esses fatores de risco à saúde. Aponta, a seguir, as diferentes questões da relação homem-meio, que ganharam destaque em diferentes momentos da história humana. Faz um breve relato da história dessa relação, como campo de conhecimento e de prática, partindo dos trabalhos de Hipócrates e da concepção de saúde dos gregos, passando pela civilização romana, pela Idade Média e pelos progressos havidos nos séculos XVIII e XIX. No século XIX, o novo-Hipocratismo designa as tendências da Saúde Pública: a Reforma Sanitária, a saúde vista como um bem social, o desenvolvimento da engenharia de saúde pública, os progressos da microbiologia. Em seguida, descreve as atuais propostas do setor saúde para a Saúde Ambiental, no mundo e no Brasil, e sua relação com o desenvolvimento sustentável. Apresenta alguns aspectos éticos em Saúde Ambiental, discutindo a incorporação dos conceitos de desenvolvimento sustentável e de eqüidade nas propostas de promoção da saúde ambiental.