Leia a 1º questão da página 27 para responder esta questão
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BIOLOGIA
FOTOGRAFIA
ASTROPOLOGIA
TECNOLOGIA
PSICÓLOGO
Relacionadas a área das ciências.
Relacionada a área da arte.
Relacionada a área da tecnologia.
Relacionada ao estudo da relação entre os astros e a vida humana,
Relacionadas a área dos ciências.
Relacionada a área da arte.
Relacionada a área da tecnologia.
Relacionada ao estudo da relação entre os astros e a vida humana.
Respostas
Resposta:
Explicação: Da segunda metade do século XX para cá, com o grande desenvolvimento das pesquisas relacionadas à decodificação do mapa genético dos seres humanos e o consequente uso da tecnologia de manipulação genética que daí decorre, algumas perguntas começaram a se impor à humanidade: Quais são os limites éticos da relação entre natureza humana e tecnologia? Existe mesmo uma “natureza humana” que não pode ser alterada? Podemos ter um futuro “pós-humano”, isto é: podemos alterar de tal modo nossa natureza, por meio da biotecnologia, a ponto de nos emanciparmos totalmente de nossas limitações naturais, como as doenças e a velhice? Por fim, o que há de perigoso nisso tudo? E por que esse tema interessa à História? Comecemos, primeiramente, pela indagação a respeito do que vem a ser a “natureza humana”.
Os sábios da antiguidade, como os poetas trágicos e os filósofos gregos ou os profetas e apóstolos da tradição judaico cristã (para ficarmos com o pensamento que formou a tradição ocidental), sempre procuraram definir o Homem (ou o gênero humano) como um ser que se dividia entre a animalidade e a racionalidade. Sendo assim, o Homem tinha como principal encargo a busca de um equilíbrio entre essas duas instâncias. Isso pressupunha o equilíbrio entre paixões e ação racional, bem como entre instintos e virtudes, ou seja, era necessário equacionar nossas características meramente naturais (do ponto de vista estritamente biológico) com nossas características que se diferenciavam da mera natureza. Por “natureza humana” entendia-se esse equilíbrio.
Essa compreensão da natureza humana vinha da vasta experiência que as sociedades antigas acumularam durante séculos, sobretudo a experiência de sofrimento com catástrofes naturais, epidemias, guerras etc. Tudo isso tornava evidente o caráter vulnerável do ser humano e era necessário, portanto, guiar-se por virtudes como a prudência, a coragem e a temperança.
A partir da Idade Moderna, com o advento da ciência e tecnologia, muitos problemas relacionados à experiência do sofrimento, citada anteriormente, puderam ser progressivamente solucionados. O progresso científico e tecnológico, que possibilitou ao Homem a compreensão dos fenômenos naturais e, consequentemente, o domínio da natureza, trouxe conforto e segurança às civilizações que se desenvolviam; assim, doenças foram erradicadas, cidades foram planejadas com vistas à proteção de intempéries e catástrofes naturais etc. Entretanto, todo esse progresso trouxe ao Homem também uma perspectiva nova sobre natureza humana.
Se a experiência das civilizações antigas inclinava o Homem às virtudes, na modernidade o progresso passa a incliná-lo a ações desmedidas. Há, desde a modernidade até os dias de hoje, uma vontade de emancipação do ser humano das limitações que a natureza o impõe. Essa emancipação teria como agente de transformação o domínio da tecnologia. Há, sobretudo do século XIX para cá, uma crença perigosa de que a humanidade pode ser aperfeiçoada pela tenologia; de que sua natureza pode ser ultrapassada por técnicas de engenharia genética e biotecnologia.