• Matéria: Artes
  • Autor: geovannaleny
  • Perguntado 5 anos atrás

como é feita a classificação de voz de um cantor? explique cada item -masculina.terror,barítono,baixo
feminina.soprano,mezzo-soprano, contralto​

Respostas

respondido por: marketingeadm
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No canto, podemos classificar as vozes em categorias diferentes de acordo com a extensão de notas que conseguimos emitir, ou seja, até onde conseguimos alcançar do mais grave até o mais agudo. Essa extensão de notas que conseguimos cantar pode ser chamada de classificação vocal, ou também de extensão vocal.

Explicação:

Voz Masculina:

Tenor: Voz correspondente à faixa de sons mais aguda; (C2 - C4)

Barítono: Voz correspondente à faixa de sons médios, estando entre os sons da voz do Tenor e do Baixo; (A1 - A3)

Baixo: Voz correspondente à faixa de sons graves; (E1 - E3)

Voz Feminina:

Soprano: Voz mais aguda; (C3 - C5)

Mezzo-soprano: Voz intermediária entre o soprano e contralto; (A2 - A4)

Contralto: Voz mais grave. (F2 - F4)

Na ópera, não temos somente um tipo/tom de voz para cantores, mas vários deles, que vão das tonalidades mais agudas até as mais graves. Descrevo abaixo os tipos que são atualmente utilizadas nas representações:

Vozes Femininas:

• Soprano: É a voz mais aguda por parte das mulheres. Muitas óperas tem o nome da própria soprano como título (Ex.: Tosca, Madame Butterfly, Manon Lescaut, Turandot...). Segundo alguns amantes da Ópera, existem dois tipos de sopranos: aquelas no qual o timbre de sua voz, de tão melodiosa e suave, confunde-se com a própria música da orquestra, e aquelas que são tão soltas, fortes e indomáveis que acabam por levar a platéia ao delírio, em interpretações que se tornam históricas (este era o caso de Maria Callas).

• Mezzo-Soprano: É como uma soprano, mas possui um tom de voz levemente mais grave do que a mesma. Pode representar diversos papéis dentro de uma Ópera, como irmã, amiga, ou às vezes até inimiga ou rival da soprano. Uma das mais mais famosas mezzo-sopranos do século é a espanhola Tereza Berganza. Ela inclusive apresentou-se em 1992, na abertura dos jogos olímpicos de Barcelona, juntamente com Plácido Domingo (Tenor), José Carreras (Tenor), Giácomo Arragal (Tenor), Juan Pons (Baixo) e Monserrat Caballé (Soprano).

• Contralto: É a voz feminina mais grave da ópera. Geralmente ocupam papéis de mulheres mais velhas (como é o caso do baixo para os homens), que exige maior imponência. Se houver, na Ópera, alguma matriarca, provavelmente será uma Contralto.

Vozes Masculinas:

• Tenor: É a voz mais aguda por parte dos homens. Os papéis de maior importância, com raríssimas exceções, sempre são destinados à eles, que em conjunto com as sopranos, formam os protagonistas da História. (Ex.: Calaf, Rodolfo, Otello, Nemorino...)

• Barítono: É uma voz intermediária entre o Tenor e o Baixo. Os Barítonos são, na maioria das vezes, os vilões da História (Quem não se lembra do “Barão Scarpia”). Tem voz mais macia que a do tenor, porém mais imponente, quando necessário. E sempre disputa a amada com o Tenor.

• Baixo: É a voz com tonalidade mais grave da Ópera, atingindo certas vezes tons muito abaixo dos tenores ou até mesmo dos barítonos. Por possuir estas características, os papéis que melhor se encaixam são os de Pai, nobre e generais, pois transmitem muito peso.

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