Imagine que você é um jovem que mora em Londres no século 18 e
trabalha em uma fábrica de tecido em casa, você escreve um dia Diário de escrevendo sua rotina a trabalho sua cidade as condições do lugar onde você vive é seu sonho de vida a partir dessa informação é baseado no que você leu neste capítulo escreva em seu caderno um texto de diário referente a três dias na vida desse jovem depois Leia o texto para seu colega
Respostas
Resposta:
Vc vai escrever um diário no qual vc fala dos três melhores dias da sua vida
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Explicação:
Dia 27/03/1783
Começo meu diário com o intuito de relatar meu cotidiano após ter acabado de ser empregado em uma indústria têxtil na agitada cidade de Londres.
Levava uma vida boa em uma cidade vizinha, porém, após uma praga ter se alastrado pela cidade, fui deixado órfão. Tive de me virar desde então, vivendo nas ruas e pedindo esmola a algum passante nas ruas.
Fiquei naquela deplorável situação durante toda a minha infância e parte da juventude, mas, agora, consegui uma quantia de dinheiro que me permite viver em melhores condições, mesmo que estas signifiquem estar alojado em um minúsculo quarto em um dos mais pobres bairros desta cidade.
Estou extremamente otimista com o meu novo emprego, e espero conseguir me mudar daqui em pouco tempo e conseguir um melhor emprego e morar no centro da cidade, assim também tendo a oportunidade que mais almejo, conseguir estudar.
Sempre tive de lutar para sobreviver e nunca realmente consegui aprender algo, mas espero que agora, ao ganhar uma pequena estabilidade na minha vida, eu possa realizar esse meu sonho.
Dia 28/03/1783
Acabo de chegar do meu primeiro dia de trabalho.
O ambiente tem pouco espaço para a circulação de ar, o que torna a tarefa de respirar algo difícil, e o espaço é bem sujo.
Fui designado para operar uma grande máquina em que se produz o fio para as roupas, mas no momento não consigo me lembrar do nome. Pude perceber que nessas máquinas não há nenhum sistema em que se garanta a segurança de quem as manuseia. Espero nunca me machucar em uma dessas.
A carga horária é longa e árdua de se aguentar, só temos direito a parar para fazer a refeição da janta, ou teríamos de comer e trabalhar ao mesmo tempo.
Lá há muitas mulheres e crianças pequenas sendo submetidas a mesma quantidade de trabalho, o que me parece desgastar muito as crianças, já que a grande maioria delas são magras e tem uma aparência enferma. Sinto-me extremamente triste ao ver a situação daquelas crianças e mulheres tendo de trabalhar daquele jeito e naquelas condições.
Meu próprio pensamento e imaginação são as únicas coisas que tentam não me manter cansado do trabalho, assim me distraindo.
Eu espero que pelo menos eles paguem bem por isso.
Dia 15/04/1783
Isso é muito intenso, não sei como eu pude pensar que seria fácil conseguir trabalhar e me mudar dessa espelunca para uma boa residência, que tolo fui!
As condições só tendem a piorar para todos nós.
Muitos dos homens estão sendo substituídos por crianças pequenas que decerto nunca haviam de ter trabalhado antes. Isso é muito injusto com elas.
A cada hora minha cabeça parece divagar um pouco mais longe, a menos que minha forçada introspecção seja interrompida pelo grito de uma criança ao ver um daqueles acidentes com a máquina.
As vezes penso se não seria melhor retirar minha fútil existência desse mundo e tentar a sorte em uma próxima vida, se é que ela existe.
O salário é horrível.
Dia 24/05/1783
Sinto que vou enlouquecer se passar mais um minuto nesse emprego.
A cada dia as mortes aumentam mais, eu já não aguento ser obrigado a ver uma criança adoecida morrer por ali mesmo, ou uma pobre moça ser vítima de cruéis homens.
Eu não estou mais aguentando, mal tenho tempo de escrever neste meu diário.
Acho que eu possa ter sido otimista demais ao pensar que em algum dia eu conseguiria mudar de vida e realizar minhas ambições. Estou cansado de tudo isso.
Além de não ter conseguido me mudar de meu pequeno quarto, mal me sobra dinheiro para a comida, já que, ou aceito o baixo salário, ou serei substituído por alguma criança, e eu não consigo ser egoísta o suficiente para deixar que uma criança viva naquelas condições.
Me sinto entre a vida e a morte. Acho que adoeci.