Qual é a idade do assoalho oceânico?
braianyyys:
não entendi
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As ideias básicas da tectônica de placas foram reunidas com uma teoria unificada da Geologia há menos de 40 anos. A síntese científica que conduziu a essa teoria, no entanto, começou muito antes, ainda no século XX, com a Deriva Continental, contudo, esta teoria só ganhou força durante a Segunda Guerra Mundial, com a intensa exploração do fundo oceânico (Fig. 1).
Figura 1: Idade (em milhões de anos) do fundo oceânico do atlântico Norte.
Foi durante a Segunda Guerra Mundial, com a necessidade militar de orientar o movimento dos submarinos entre os obstáculos do fundo do mar levou ao desenvolvimento de equipamentos, com o sonar, que revelaram um fundo oceânico muito diferente da suposta planície monótona com alguns picos e planaltos, que muitos imaginavam na época.
A partir do final dos anos de 1940, expedições oceânicas continuaram a mapear o assoalho oceânico Atlântico utilizando novos equipamentos e coletando milhares de amostras de rochas. Esses trabalhos permitiram cartografar um gigantesco sistema de cadeias de montanhas submarinas, denominadas de dorsais meso-oceânicas. Com o aperfeiçoamento do método de datar rochas, os cientistas conseguiram determinar a verdadeira idade das rochas do fundo oceânico. Descobriram que quanto mais perto das dorsais meso-oceânicas as rochas eram muito mais jovens do que se imaginava, enquanto que rochas próximas dos continentes eram cada vez mais antigas, vindo assim corroborar com a Deriva Continental.
No início da década de 1960, Harry Hess da Universidade de Princeton, e Robert Dietz da Instituto Scripps de Oceanografia, propuseram que a crosta separa-se ao longo de riftes nas dorsais meso-oceânicas e que o novo fundo oceânico forma-se pela ascensão de uma nova crosta quente nessas fraturas, ou seja, as estruturas do fundo oceânico estariam relacionadas a processos de convecção no manto. O novo assoalho oceânico – na verdade, o topo da nova litosfera criada – expande-se lateralmente a partir do rifte e é substituído por uma crosta ainda mais nova, num processo contínuo de formação de placa.
Com a explicação de Hess e Dietz, surgia enfim, um mecanismo plausível para confirmação da Deriva Continental, não aceita por muitos geólogos na época. Em 1965, o geólogo canadense Tuzo Wilson descreveu, pela primeira vez, a tectônica em torno do globo em termos de “placas” rígidas movendo-se sobre a superfície terrestre. Os elementos básicos da teoria da tectônica de placas foram estabelecidos ao final de 1968. Por volta de 1970, as evidências da tectônica de placas tornaram-se tão persuasivas, devido a sua abundância, que quase todos os geocientistas adotaram-na.
Espero ter ajudado
Figura 1: Idade (em milhões de anos) do fundo oceânico do atlântico Norte.
Foi durante a Segunda Guerra Mundial, com a necessidade militar de orientar o movimento dos submarinos entre os obstáculos do fundo do mar levou ao desenvolvimento de equipamentos, com o sonar, que revelaram um fundo oceânico muito diferente da suposta planície monótona com alguns picos e planaltos, que muitos imaginavam na época.
A partir do final dos anos de 1940, expedições oceânicas continuaram a mapear o assoalho oceânico Atlântico utilizando novos equipamentos e coletando milhares de amostras de rochas. Esses trabalhos permitiram cartografar um gigantesco sistema de cadeias de montanhas submarinas, denominadas de dorsais meso-oceânicas. Com o aperfeiçoamento do método de datar rochas, os cientistas conseguiram determinar a verdadeira idade das rochas do fundo oceânico. Descobriram que quanto mais perto das dorsais meso-oceânicas as rochas eram muito mais jovens do que se imaginava, enquanto que rochas próximas dos continentes eram cada vez mais antigas, vindo assim corroborar com a Deriva Continental.
No início da década de 1960, Harry Hess da Universidade de Princeton, e Robert Dietz da Instituto Scripps de Oceanografia, propuseram que a crosta separa-se ao longo de riftes nas dorsais meso-oceânicas e que o novo fundo oceânico forma-se pela ascensão de uma nova crosta quente nessas fraturas, ou seja, as estruturas do fundo oceânico estariam relacionadas a processos de convecção no manto. O novo assoalho oceânico – na verdade, o topo da nova litosfera criada – expande-se lateralmente a partir do rifte e é substituído por uma crosta ainda mais nova, num processo contínuo de formação de placa.
Com a explicação de Hess e Dietz, surgia enfim, um mecanismo plausível para confirmação da Deriva Continental, não aceita por muitos geólogos na época. Em 1965, o geólogo canadense Tuzo Wilson descreveu, pela primeira vez, a tectônica em torno do globo em termos de “placas” rígidas movendo-se sobre a superfície terrestre. Os elementos básicos da teoria da tectônica de placas foram estabelecidos ao final de 1968. Por volta de 1970, as evidências da tectônica de placas tornaram-se tão persuasivas, devido a sua abundância, que quase todos os geocientistas adotaram-na.
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