LEI Nº 3.353, DE 13 DE MAIO DE 1888.
Declara extinta a escravidão no Brasil.
A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:
Art. 1°: É declarada extincta desde a data desta lei a escravidão no Brazil.
Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário.
Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nella se contém.
O secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comercio e Obras Publicas e interino dos Negócios Estrangeiros, Bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de sua Majestade o Imperador, o faça imprimir, publicar e correr.
Dada no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67º da Independência e do Império.
Princeza Imperial Regente.
RODRIGO AUGUSTO DA SILVA
Carta de lei, pela qual Vossa Alteza Imperial manda executar o Decreto da Assembléia Geral, que houve por bem sanccionar, declarando extincta a escravidão no Brazil, como nella se declara.
Para Vossa Alteza Imperial ver.
Chancellaria-mór do Império.- Antonio Ferreira Vianna.
Transitou em 13 de Maio de 1888.- José Júlio de Albuquerque
Disponível em: , acessado em 15 de julho de 2017.
Após a Lei Áurea o governo imperial perdeu a pouca sustentação política que ainda tinha.
Podemos apontar como consequência dessa decisão:
Alternativas:
a)
A proclamação da república.
b)
A queima dos arquivos sobre escravidão, proposta por Rui Barbosa.
c)
O pagamento de indenização a todos os proprietários de escravo.
d)
O surgimento de uma política de imigração consistente objetivando sobremaneira os asiáticos.
e)
O surgimento do partido republicano.
2)
“Não duvidamos que, si nas fazendas souberem que devem chegar algumas levas de emigrantes japonês, o efeito moral, para os colonos europeus bem como os fazendeiros, será de grande proveito e poderá influenciar estes, afim que não sejam tão exigentes nas renovações dos seu contratos.”
Sobre a imigração e as relações de trabalho na primeira república é possível afirmar que:
Alternativas:
a)
Havia a mesma oportunidade tanto para italianos, portugueses, alemães e negros.
b)
O governo brasileiro nunca pode custear as passagens a fim de atrair imigrantes europeus, contava, contudo, com o capital estrangeiro para fazê-lo.
c)
A política de atração de imigrantes, para além de uma alegada “falta de braços” era vista também como uma forma de “embranquecer” população.
d)
A maior parte dos imigrantes veio para trabalhar no setor de serviços nas áreas urbanas.
e)
A língua aproximava portugueses de brasileiros, de fato que não há registros de conflitos étnicos.
3)
Freqüentemente, o fato de existir nessa sociedade uma fração da classe dominante ligada a vários tipos de atividade - produção de café, estradas-de-ferro, comércio exportador e importador, atividade bancária - levou alguns autores a pensar que tal classe era, justamente em função de suas atividades em vários setores da economia cafeeira, a única existente, uma classe monolítica, não fracionada, homogênea e, conseqüentemente, livre de conflitos internos. Essa imagem unificadora da classe dominante da economia cafeeira paulista é notada claramente em expressões como "burguesia cafeeira" ou "oligarquia paulista", abundantemente encontradas na literatura sobre o período e que, como se vê, têm um sentido generalizador que não identifica frações no seu interior.
A identificação dos governos da primeira república com os interesses da economia cafeeira pode ser expressa pelo (a):
Alternativas:
a)
Financiamento para o plantio de novas lavouras, no Encilhamento difícil.
b)
Estatização das exportações para assegurar os preços, durante a Primeira Grande Guerra.
c)
Adoção rotineira de uma política de valorização, reduzindo a oferta do produto.
d)
Controle da mão-de-obra camponesa com legislação repressiva.
e)
Isenção de tributos às famílias mais abastadas.
Fig. A revolta da vacina em charge de Leônidas, publicada na revista O Malho, em 29/10/1904.
Questao 4
A revolta da vacina em charge de Leônidas, publicada na revista O Malho, em 29/10/1904. Disponível em: . Acessado em 15 de julho de 2017.
No Rio de Janeiro do final do século XIX e início do século XX havia um clima de reformulação, graças às políticas que começaram a ser postas em prática pelas recomendações dos médicos higienistas.
Sobre a Revolta da Vacina podemos assinalar que:
Alternativas:
a)
Deu-se por ignorância do povo, posto que não tinham conhecimento para decidir sobre tal matéria.
b)
Era uma medida para vacinar imigrantes, grandes focos de doença provenientes da Europa.
c)
Tem a ver com a desconfiança dos populares em relação à vacina e às práticas da medicina e a sua opção pelos vacinophobos populares.
d)
Foi um levante contra práticas racistas de suspeição generalizada de negros.
e)
Aconteceu em toda as camadas sociais.
Respostas
Resposta:
1- a proclamação da República
2-A política de atração de imigrantes, para além de uma alegada “falta de braços” era vista também como uma forma de “embranquecer” população.
3-Financiamento para o plantio de novas lavouras, no Encilhamento difícil.
4- Tem a ver com a desconfiança dos populares em relação à vacina e às práticas da medicina e a sua opção pelos vacinophobos populares.
5- Foi um evento em que ficou clara a capacidade do exército brasileiro em causar danos a qualquer outra liderança dissidente.
Resposta:
aV 2
1 a)
A proclamação da república.
2
c)
A política de atração de imigrantes, para além de uma alegada “falta de braços” era vista também como uma forma de “embranquecer” população.
3
a)
Financiamento para o plantio de novas lavouras, no Encilhamento difícil
4
c)
Tem a ver com a desconfiança dos populares em relação à vacina e às práticas da medicina e a sua opção pelos vacinophobos populares.
5
a)
Foi um evento em que ficou clara a capacidade do exército brasileiro em causar danos a qualquer outra liderança dissidente.
Explicação:
CONFIRMADO NO AVA
Av2 - História do Brasil