Era difícil tapar a boca de Diana, ô menina renitente. Doril preferiu continuar olhando o louva-deus. Soprou-o de leve, ele encolheu-se e vergou o corpo para o lado do sopro, como faz uma pessoa na ventania. O louva-deus estava no meio de uma tempestade de vento, dessas que derrubam árvores e arrancam telhados e podem até levantar uma pessoa do chão. Doril era a força que mandava a tempestade e que podia pará-la quando quisesse. Então ele era Deus? Será que as nossas tempestades também são brincadeira? Será que quem manda elas olha para nós como Doril estava olhando para o louva-deus? Será que somos pequenos para ele como um gafanhoto é pequeno para nós, ou menores ainda? De que tamanho, comparando – do de formiga? De piolho de galinha? Qual será o nosso tamanho mesmo, verdadeiro?
VEIGA, J. J. Veiga. A máquina extraviada. Rio de Janeiro: Editora Prelo, 1968. Adaptado.
Nas interrogações que encerram o fragmento, o narrador mescla a fala da personagem Doril à sua. Nessa fusão, surge um uso linguístico que foge à norma culta, variedade predominante na fala do narrador. Trata-se de
Origem: Geekie
a) “(...) ele era Deus?”
b) “(...) também são brincadeira?”
c) “(...) quem manda elas (...)”.
d) “(...) De que tamanho (...)”.
e) “Qual será o nosso tamanho mesmo (...)”.
milazarin:
pra quem precisa é a: C) “(...) quem manda elas (...)”.
Respostas
respondido por:
1
Resposta:
letra B
Explicação:
creio ser essa resposta já que toda frase está no plural e a palavra "brincadeira" está no singular, fugindo a norma culta
espero ter ajudado
respondido por:
0
Resposta:
Letra C
Explicação:
Quando eu fiz essa tarefa, o site deu uma corrigida.
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