• Matéria: Filosofia
  • Autor: bernardopro10
  • Perguntado 5 anos atrás

2 – Como a escola foi organizada a partir das Revoluções industriais e burguesas ocorridas nos séculos XVII e XVIII?


3 – Apresentar a escola na visão do sociólogo francês Émile Durkheim

4 – Descrever a escola na visão do sistema produtivo industrial


5 – Apresentar as transformações sociais que a escola sofreu no século XX



6 – Explicar a escola na visão do sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930-2002)


7 – Definir os conceitos: Arbitrário cultural e Capital cultural


8 – Como a escola ajuda na emancipação (autonomia) dos indivíduos?

Respostas

respondido por: elamambretti
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2. No período da Revolução Industrial, houve a necessidade de mão-de-obra para operar as máquinas e portanto, a burguesia entendeu que os trabalhadores teriam que ter no mínimo uma instrução básica.

3. Na visão de Durkheim, a vida do ser humano em sociedade é coercitiva, isto é, sofremos as coerções  impostas pela família ou pela escola. Somos fruto do meio e na maioria das vezes reproduzimos os modelos que nos foram  apresentados, sejam eles bons ou não.

Assim a escola sofre forte influência da religião, das normas e sanções morais, da ação política, do grau de desenvolvimento das ciências e mesmo, do progresso da indústria local.

4. Na visão do sistema produtivo industrial, a Escola surgiu com funções ideológicas: inculcar na grande massa os valores e normas da classe dominante, mostrando a função de cada um conforme sua classe de origem.

5. As transformações sociais que a escola sofreu no século XX foram duas: de um lado o avanço tecnológico revolucionário e de outro, grandes tragédias, como as duas grandes Guerras Mundiais.

Esses avanços refletiram nos processos educacionais, transformando a escola que voltou-se para uma educação integral, ativa, prática, propondo ao estudante uma aprendizagem autônoma.

6. A escola na visão do sociólogo francês Pierre Bourdieu é de um espaço de reprodução de estruturas sociais e de transferência de capitais de uma geração para outra.

7. O arbitrário cultural é a legitimação que se dá por meio da dissimulação das condições sociais e culturais objetivas e consiste no mecanismo de conservação e reprodução das desigualdades entre as classes sociais, conservando os dominantes na condição de dominantes e os dominados na condição de dominados.

O capital cultural caracteriza subculturas de classe ou de setores de classe, no sentido de gostos, estilos, valores, estruturas psicológicas, etc. e que decorre das condições de vida específicas das diferentes  classes, moldando as suas características e contribuindo para as distinguir.

8.  O papel da escola deve transcender ao mero caráter técnico  e disciplinar das práticas curriculares, afinal, o conhecimento da vida social pede uma capacidade  de um amplo olhar sobre a dinâmica da vida como um todo.

Assim, cabe a escola, mobilizar os indivíduos para a produção e emancipação de consciências  autônomas e motivadas a participarem de processos de desenvolvimento social, ambiental  e cultural com responsabilidades éticas e humanas bem delineadas.

Bons estudos!

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